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quarta-feira, agosto 31, 2005

Marek Čech no FC Porto

Marek ČechO FC Porto contratou esta quarta-feira o defesa lateral esquerdo Marek Čech ao Sparta de Praga, por quatro temporadas. Natural de Trebisov, Eslováquia, Marek é internacional pelo seu país, tem 22 anos e chegou ao Sparta de Praga na época passada (2004/05), proveniente do Inter Bratislava.

Co Adriaanse vê assim reforçado o lado esquerdo da defesa, que tantas dores de cabeça tem dado, com um jogador novo e promissor.

Bilhete de Identidade

Nome: Marek Čech
Posição: Defesa-esquerdo
Nacionalidade: Eslovaco
Data Nascimento: 26.01.1983 (22 anos)
Altura: 1,83 m
Peso: 70 Kg
Clube anterior: Sparta de Praga

MST: Clubes e Selecção

Veja-se o caso de Benni McCarthy, por cujos serviços o FC Porto tanto lutou no passado e continua a lutar no presente, tendo de arrostar todos os meses com manobras destinadas a desviá-lo do clube, a preço de ocasião: dia 15 de Agosto parte ao serviço da Selecção da África do Sul, pela qual disputa um jogo particular a 17, regressando ao Porto a 18, mas lesionado; em tratamento médico, falha a primeira jornada do campeonato a 21 e a segunda a 26; é dado como recuperado a 28 e volta a partir para o serviço da Selecção sul-africana, pela qual disputará dois jogos, regressando, em princípio ao Porto a 7 de Setembro. Ou seja, e caso não volte outra vez lesionado,McCarthy terá estado três semanas indisponível para o FC Porto — ou ao serviço da sua selecção ou lesionado ao serviço dela. Durante quase um mês o FC Porto pagou-lhe o ordenado, recuperou-o das lesões e treinou-o para o serviço de outrem.

O exemplo de McCarthy vem a propósito do caso recente de Nuno Valente, a propósito do qual tantos comentadores bateram forte e feio na Direcção portista — sem que, contudo, alguém tenha antes curado de ouvir as razões desta. Pois, eu vou também dizer o que penso, agora que o caso está encerrado com a partida de Nuno Valente para o Everton. E aviso desde já que aquilo que vou dizer é muito politicamente incorrecto.

Antes de mais, quero explicar que não sofro dos afrontamentos patrioteiros desencadeados pela Selecção Nacional. Não faço parte do número dos inúmeros portugueses que, a toque de caixa do seleccionador, andaram semanas a exibir patriotismo, com bandeirinhas às janelas, nos carros ou na roupa. O exibicionismo patrioteiro, seja português, francês ou americano, sempre me irritou, acredito que o orgulho e a devoção à Pátria se devem exprimir de outras formas e com outros pretextos.

Em segundo lugar, devo igualmente confessar que, desde que comecei a perceber a natureza, os métodos e a personalidade do seleccionador, a sua jamais perdoável atitude de déspota para com Vítor Baía (até hoje, não teve sequer a coragem de se explicar), o destino da Selecção Nacional de Scolari deixou de me interessar por aí além. Entendo que ela é muito mais a Selecção de Scolari do que a Selecção de Portugal — e basta esta última convocatória para o confirmar (dois guarda-redes, ambos suplentes nas respectivas equipas; jogadores em clara baixa de forma, como Petit, Simão, Figo, Postiga; jogadores que ele não faz ideia como é que estejam, casos de Costinha ou Nuno Valente). Enfim, a tradicional escolha pela lei do menor esforço e pelos «direitos adquiridos».

Em terceiro lugar, esta Selecção de Scolari joga um futebol, a meu ver, mau e soporífero: na Superliga não ficaria nos lugares europeus. Reconheço, contudo, que o seleccionador é das pessoas com mais sorte que eu já vi, um excelente relações públicas quando lhe convém, e um comendador de mérito da República, que o fez Jorge Sampaio, porque cometeu a proeza de ter ficado em segundo lugar no Europeu, depois de duas vitórias, um empate e duas derrotas — o que a mim me pareceu fraca prestação para tanto investimento nacional e tão propícias condições, mas já se sabe que Jorge Sampaio se comove com pouco e condecora a torto e a direito tudo o que lhe cheira a artista popular.

Este intróito para dizer, portanto, que também do ponto de vista da Direcção do FC Porto, ou do sentimento de um portista, esta Selecção Nacional de um seleccionador que tudo tem feito para enfrentar, desafiar e menosprezar o FC Porto, é uma selecção que, a nós, nos inspira muito pouco instinto patriótico.

Escrevendo aqui, na sexta-feira passada, sobre o caso Nuno Valente, António de Sousa concluía que «o FC Porto perde em toda a linha: desperdiça um jogador de qualidade, vê a sua posição criticada violentamente e confronta-se com nova provocação do seleccionador nacional». Ora, salvo o devido respeito, eu discordo em toda a linha: o «jogador de qualidade» está em fim de carreira, vem de uma grave lesão e, segundo o departamento médico portista, não aguentaria a acumulação de jogos entre o clube e a Selecção. É duvidoso que conquistasse o lugar a Leandro e é certo que, neste momento, não o conquistaria a César Peixoto. Enfim, não foi propriamente desperdiçado, mas sim vendido por dois milhões de euros a um clube onde ele poderá mostrar o seu valor e reservar lugar cativo na equipa de Scolari. As «violentas críticas» são coisa que, de tão repetidas, com um pretexto ou outro, já não aquecem nem arrefecem qualquer portista». E, quanto a ter-se posto a jeito para «nova provocação» do seleccionador, acho extraordinário que se critique, não o provocador,mas sim o provocado. Ou seja, reconhecendo que Scolari tem como divertimento habitual «provocar» o FC Porto, o articulista acha que o que o FC Porto deve fazer é não dar pretexto algum para «novas provocações ».O homem bate e a gente devia-se encolher. Talvez por patriotismo...

O caso Nuno Valente, se visto com equidistância das duas posições que estiveram em confronto, é um caso difícil de resolver porque ambas as partes têm razão. E é isso que o torna um caso digno de meditação séria e não de fáceis tiradas demagógicas. No lugar do Nuno Valente, eu teria provavelmente a mesma posição que ele, porque a qualquer atleta é legítimo e só lhe fica bem querer representar o seu país. Mas, no lugar da Direcção do FC Porto eu teria provavelmente também a mesma posição que eles tiveram.

Num tempo em que todos vivem a apelar para o espírito profissional e empresarial das SAD do futebol, é impossível não reconhecer as razões atendíveis da Direcção portista, neste caso. Para aqueles que, como eu, defendem que os clubes devem ser auto-suficientes e auto-sustentáveis, sem viverem eternamente do favor político, do negócio com a autarquia ou do perdão dos impostos, é obrigatório exigir, por igual, que os clubes interiorizem o dever de prestar contas aos sócios, aos titulares de lugares cativos, aos patrocinadores, a quem os sustenta, da forma como geram o seu património. Um clube que não viva de favores públicos também não se pode portar como benemérito público. E é isso que alguns clubes são hoje em relação às Selecções Nacionais, em tais termos que eu acho que os clubes portugueses deviam ponderar seriamente se, por exemplo, compensa ter ao seu serviço jogadores que são convocados habituais para selecções estrangeiras.

Nuno Valente lesionou-se o ano passado ao serviço da Selecção portuguesa. Esteve sete meses afastado dos relvados, regressou a meio-gás e quando já a época estava resolvida. Durante todo esse tempo foi o FC Porto que lhe pagou o ordenado e a Segurança Social, tendo ainda tido necessidade de contratar para a sua vaga um outro jogador — Leandro — pelo qual pagou «passe» e ao qual teve e tem de pagar ordenado. Contas feitas, é provável que a sua lesão ao serviço da Selecção tenha custado ao clube mais do que aquilo por que ele foi agora vendido ao Everton. Pergunto qual é o outro ramo de actividade ou negócio em que uma empresa privada tenha de disponibilizar os seus efectivos ao serviço do Estado, continuando a suportar todos os encargos, como se o trabalhador estivesse ao seu serviço?

Ora, fazendo fé naquilo que constou, parece que o departamento médico do FC Porto — com ou sem razão — entendeu que Nuno Valente, por causa da lesão contraída o ano passado ao serviço da Selecção, não estava em condições de aguentar uma época inteira de sobrecarga de esforço, entre o clube e a Selecção. Ou seja, o clube poderia ver-se confrontado com nova situação igual à anterior e por cujos prejuízos o clube responderia na totalidade e a Federação com nada. Sendo assim, o que deveria fazer a SAD do clube? Negociar com a Federação, disseram alguns. Talvez, mas negociar como e com quem, se, indiferente a tudo, Scolari se limitou a aproveitar para «nova provocação», convocando o jogador, sem falar com a Direcção, o departamento médico ou o treinador do FC Porto?

É fácil falar de «deveres patrióticos ». Sobretudo, dos deveres dos outros. Mais difícil é reconhecer que as relações entre clubes e Selecções, aqui e lá fora, têm de ser objecto de reflexão e de revisão. Sob pena de os grandes clubes não poderem sustentar mais os grandes jogadores, face à sobrecarga de jogos oficiais das Selecções (agora até inventaram mais a Taça das Confederações) e dos inúmeros jogos particulares que se arranjam, em muitos casos apenas para financiar o nível de vida luxuoso de dirigentes federativos.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (30/08/2005)

terça-feira, agosto 30, 2005

Uma questão de números

Karagounis OrelhasEstá aí o novo 10 do recreativo, que na verdade é um 8 com um 10 na camisola, mas, quem é que realmente quer saber disso? Os adeptos levantam-se, aplaudem e perguntam: como é possível?

Números à parte, é um jogador à imagem do presidente do clube.

Hipocrisia

«Houve uma encenação em torno da Liga e nós percebemos que tudo estava montado para que tudo fique na mesma. O Benfica vai novamente ser levado ao colo»
Dias da Cunha, 8 de Agosto


Dias da Cunha e Luis Filipe Vieira

Capa d'O Jogo, 29 de Agosto

segunda-feira, agosto 29, 2005

Incompetência e Competência

Carlos AlbertoCarlos Alberto, médio ex-F.C. Porto, continua a ser notícia pela negativa, voltando a arranjar problemas no Corinthians. O jogador foi repreendido pelo técnico Márcio Bittencourt e multado pela direcção por ter chegado de madrugada à concentração da equipa em Caxias do Sul, onde defrontou o Juventude, na quarta-feira passada, após ter sido autorizado a encontrar-se com amigos.

«Gostar [do que aconteceu] a gente não gosta. Não é horário para um atleta chegar. Nós temos normas. Eu cumpro e todos têm que cumprir. Mas eu já falei com ele e mostrei meu posicionamento sobre o que ele fez», disse o treinador, que afirmou que não vai punir o atleta em campo, embora vá receber menos 20% do seu ordenado no próximo mês.

in MaisFutebol

Co Adriaanse foi a Braga «só para ver o jogo»

Co Adriaanse esteve presente este domingo à tarde no Estádio Municipal de Braga para ver o jogo da equipa de Jesualdo Ferreira com o Penafiel.

«Só vim ser o jogo porque o Sp. Braga é um adversário do F.C. Porto», disse o técnico dos dragões que na 4ª jornada vão jogar na cidade minhota. «Não vim ver nenhum jogador em especial», acrescentou o técnico holandês confessando que o jogo «foi mau na primeira parte, mas o Sp. Braga sabe jogar muito melhor.»

in MaisFutebol

Jorge Maia: Disciplina

As únicas conclusões que se podem tirar à segunda jornada de um campeonato com mais trinta e duas são conclusões precipitadas. Ora, o comportamento do FC Porto nos dois primeiros jogos permite concluir muito pouco de definitivo. Percebe-se potencial de crescimento, adivinham-se mecanismos e intenções mas ainda nada de conclusivo até porque é cedo e os adversários, até agora, foram acessíveis. Ainda assim, há diferenças assinaláveis em relação à ultima temporada, factos que, mesmo sem justificarem grandes conclusões, permitem perceber uma evolução. Desde logo, o facto do FC Porto registar seis pontos em seis pontos possíveis, mais quatro do que acontecia há um ano, resultado de um balanço francamente positivo entre os quatro golos marcados e os dois sofridos. Mas há mais diferenças a separarem este FC Porto do anterior. Diferenças que permitem perceber a assinatura de Co Adriaanse na equipa. Depois de uma temporada em que os problemas disciplinares, dentro e fora do relvado, prejudicaram o rendimento, o holandês chegou ao Dragão com instruções para pôr ordem na casa. E foi o que fez, aproveitando os episódios com Léo Lima no estágio e com McCarthy no jogo de apresentação contra o Espanhol, para demonstrar a sua intransigência de forma pública e notória. Ora, depois dessas intervenções, com claras preocupações mediáticas, impunha-se saber o que teria ganho o holandês com isso. Pois bem, em dois jogos o FC Porto viu dois cartões amarelos. Há um ano, por esta altura já tinha visto sete e Maniche e Quaresma partiam para a terceira jornada com dois cada um. Mas há mais. Nos dois primeiros jogos da última temporada os jogadores portistas cometeram 39 faltas contra apenas 27 esta temporada. É uma dúzia de faltas a menos, doze vezes em que os adversários não tiveram a iniciativa do jogo e que o FC Porto não esteve a defender. Pode ser pouco, mas como todos aprendemos com José Mourinho, são os pequenos detalhes que fazem as grandes diferenças.

McCarthy vai...
...e será que volta?


McCarthy recuperou completamente da lesão que o afastou dos dois primeiros jogos da temporada mesmo a tempo de participar em mais uma ronda de apuramento para o Mundial do próximo ano pela África do Sul. Se tudo correr bem, o sul-africano voltará a tempo de se estrear no campeonato frente ao Rio Ave, mas o ponta-de-lança não está livre de se lesionar outra vez, passando mais uma semanas a recuperar no departamento médico. E todos sabemos que os jogadores contrariados são muito mais sujeitos a lesões.

Fidelidade

"Se não jogasse no FC Porto só admitia jogar no estrangeiro"

Nuno Valente, jogador do Everton

Jorge Maia in O Jogo (29/08/2005)

domingo, agosto 28, 2005

Nuno Valente no Everton por 3 anos

Nuno ValenteEstá confirmado. Nuno Valente despede-se do FC Porto ao assinar por 3 anos pelo clube «azul» de Liverpool, o Everton, que resolve assim a ausência do habitual titular no lado esquerdo da defesa Alessandro Pistone.

Chega assim ao fim o impasse que havia entre clube e jogador, num negócio que aparentemente agrada a todas as partes. O negócio rendeu ao FC Porto pouco mais de 2 milhões de euros.

Talvez um dia possamos entender todas as razões deste «caso», até lá não vale a pena dissecar sobre especulações. Ainda assim, boa sorte Nuno.

Novo defesa esquerdo?

Com a saída de Nuno Valente, ficam apenas César Peixoto (adaptado) e Leandro. O brasileiro, que pelos vistos não agrada a Adriaanse, já fez saber que pretende voltar ao Brasil.

Hoje, no Record, diz-se que Dédé (Borussia Dortmund) está referenciado pelo FC Porto e é a primeira escolha de Adriaanse para o lugar. Não acredito, mas como se diz: ver para crer.

sábado, agosto 27, 2005

Teimosos são os burros


«Agora continua tudo normal e a confiança mantém-se. A pressão não me toca nada em convocar Ricardo e esse é um problema dele convosco. Mantenho total confiança no atleta»
Scolari

«Não estão reunidas as condições para que o Ricardo expresse a grande qualidade que tem. Vamos esperar e tentar que passe este momento de menor felicidade, porque toda a perturbação criada por este envolvimento externo afecta o rendimento dele»
José Peseiro

Naval 2 x FC Porto 3


Naval  2   -   3  FC Porto

O mais importante foi conseguido: a vitória. 6 pontos em 2 jogos e um defesa esquerdo em destaque, César Peixoto foi o homem do jogo.

Houve melhorias em relação ao jogo com o Estrela da Amadora, no Dragão. A equipa entrou muito bem no jogo, trocou bem a bola e criou muitas oportunidades de golo. Só uma boa exibição de Taborda, guarda-redes da Naval, permitiu à equipa da Figueira da Foz chegar ao interval só com um golo de desvantagem.

Nota-se a garra e o querer dos jogadores em jogar para a vitória, não regateando esforços para isso. Exemplo perfeito foram os festejos do primeiro golo, em que os jogadores se amontoaram e festejaram como se fosse uma final! Nota-se o espirito de equipa e isso é o mais importante.

César Peixoto marcou dois golos, quase iguais. Um nos descontos finais da primeira parte e outro aos 52'. Apesar do golo da Naval aos 56', reduzindo para 1-2, o Porto continuou a dominar como quiz. Após o 1-3, por Hugo Almeida aos 82', o jogo parecia sentenciado, mas um golo de César Peixoto na própria baliza aos 85' fez com que a equipa ficasse nervosa e os últimos minutos foram de alguma desconcentração. É um aspecto a rever.


Mais e Menos

+ César Peixoto Está em forma! Dois golos e um auto-golo. Festejou efusivamente com Adriaanse o segundo.

+ Diego O médio brasileiro esteve bem, joga e deixa jogar... e pode ainda melhorar!

+ Quaresma 12 minutos em campo e uma assistência para golo. As lições do mister começam a dar resultado?

- Postiga Continua desaparecido, quando McCarthy regressar deverá perder a titularidade.

- Relvado Batatal na Figueira da Foz, não é um palco digno de um campeontado da 1ª divisão.

- Manuel Cajuda Continua o mesmo no que toca ao FC Porto.


Declarações

Co Adriaanse

«Este foi melhor que o último jogo que fizemos, porque jogámos mais rápido e com mais frescura que no Dragão. Dominámos o jogo e criámos muitas situações de perigo e oportunidades. Tivemos 12 ou 14 cantos e foi espectacular que César Peixoto, que é um excelente defesa, tenha marcado em dois deles. Na segunda parte, o segundo golo da Naval surgiu de repente e a acreditaram que podiam marcar mais um golo. Estamos satisfeitos com esta vitória, mas penso que o 3-2 não demonstra a diferença da classe das equipas. Em situações normais, o resultado teria sido 3-0 ou 4-1. Perdemos muitas oportunidades.

Não tem a qualidade do relvado em que treinamos no Olival nem do Dragão, mas tivemos de jogar neste relvado e penso que os jogadores estiveram bem, não falharam os golos por causa do relvado. Os jogadores estiveram concentrados e não cometeram muitos erros nas recepções e nos passes. Na frente tivemos alguns problemas com os passes, mas Ibson, Diego e Lucho fizeram um bom jogo. Foi também um jogo muito disciplinado, só tivemos um cartão amarelo e jogámos com uma atitude disciplinada.

[Ricardo Quaresma] está a trabalhar muito, tem um grande talento e quer aprender muito. É meu dever ajudá-lo enquanto treinador para torná-lo num melhor jogador. É um bom rapaz, merece jogar, mas não tem tido sorte. Terá um grande futuro se aprender a jogar para a equipa. Tem muitas qualidades, mas o mais importante é que está disposto a aprender. Os jogadores mais velhos ajudam muito nos treinos, como o Jorge Costa, que tem muita experiência.

«[O Hélder] Postiga teve algumas oportunidades, uma na primeira parte e outras na segunda. Mas ele está a trabalhar muito e é um bom jogador, mas temos outros avançados que podem entrar e ajudar. Temos Sokota e, claro, Benni McCarthy, que é um matador, mas não está disponível.»

César Peixoto

«Felizmente, as coisas estão a correr-me bem. Estou a trabalhar para que isso aconteça. Tenho tentado adaptar-me à nova posição e estou grato ao treinador pela oportunidade que me deu. Não o quero deixar mal. O treinador tem-me dado moral e isso é fundamental para um jogador. Sem confiança ninguém evolui. A minha preocupação é o dia a dia para melhorar os meus índices físicos e psicológicos»


Ficha do Jogo

Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz

Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
Assistentes: Luís Salgado e Hernâni Fernandes
4º árbitro: Nuno Afonso

NAVAL: Taborda; Carlitos, Nélson Veiga «cap.», João Paulo e Bessa; Glauber e Gilmar; Saulo, Fajardo e Márcio Luiz; Bruno Fogaça
Substituições: Glauber por Rui Miguel (54m), Saulo por Leo Guerra (64m) e Márcio Luiz por Solimar (75m)
Não utilizados: Sopalski, Aurélio e João Mendes
Treinador: Manuel Cajuda

F.C. PORTO: Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e César Peixoto; Ibson, Lucho Gonzalez e Diego; Jorginho, Hélder Postiga e Lisandro Lopez
Substituições: Hélder Postiga por Hugo Almeida (69m), Lisandro por Quaresma (78m) e Diego por Alan (85m)
Não utilizados: Helton, Pepe, Paulo Assunção e Sokota
Treinador: Co Adriaanse

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: César Peixoto (45 e 52m), Bruno Fogaça (55m), Hugo Almeida (82m) e César Peixoto (86m, na p.b.)
Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Emanuel (27m), Carlitos (40m), Márcio Luiz (61m), Nélson Veiga (73m)

quinta-feira, agosto 25, 2005

Convocados para o Naval x FC Porto

Já foi divulgada a lista dos convocados para o jogo contra a Naval, a ser disputado na Figueira da Foz. Destaque para as entradas de Bruno Alves e Quaresma. Raúl Meireles e McCarthy ficam de fora por lesão.

Lista completa: Alan, Bruno Alves, César Peixoto, Diego, Hélder Postiga, Helton, Hugo Almeida, Ibson, Jorginho, Lisandro Lopez, Lucho Gonzalez, Paulo Assunção, Pedro Emanuel, Pepe, Quaresma, Ricardo Costa, Sokota, Sonkaya e Vítor Baía.

O jogo terá transmissão directa na SportTV, sexta-feira, às 21:30.

Ridículo!

«Quando Paolo Maldini fez rolar as bolas que ditaram a sorte dos maiores clubes europeus no Fórum Grimaldi, no Mónaco, às 15 horas desta quinta-feira, muitos eram os responsáveis de “gigantes” do Velho Continente que pretendiam evitar o nome do Benfica, sem dúvida o nome em destaque no quarto pote. Pois bem, tanto os directores do Manchester United, como do Villarreal e do Lille, terão esboçado um sorriso amarelo ao verem que foi o Benfica a calhar em sorte aos seus emblemas.»

in www.slbenfica.pt

Inter de novo no caminho do Dragão

Inter MilãoO Inter de Milão foi o cabeça de série que o sorteio ditou, para a nova temporada da Liga dos Campeões 2005/06.

Na época anterior, o mesmo Inter afastou o FC Porto nos oitavos de final da prova, empatando no Dragão a uma bola e vencendo em Itália por 3-1. Será uma boa oportunidade para uma «vingançazinha»?

Embora com algumas entradas e saídas, a equipa de Milão mantém-se forte. Roberto Mancini mantém-se no comando técnico tal como os jogadores mais importantes: Verón, Mihajlovic, Javier Zanetti, Cambiasso, Adriano, Recoba e Martins. Saíram jogadores como Davids, Vieri ou Emre, mas também entraram nomes de 'peso', nomeadamente Luis Figo, Solari, Walter Samuel ou Pizarro.

As outras duas equipas do grupo são os escoceses do Glasgow Rangers e os eslovacos do Artmedia Bratislava. Teóricamente mais acessiveis, mas a ter em atenção.

Ver Calendário Completo

quarta-feira, agosto 24, 2005

Já começou...

«Jogo FC Porto-Estrela da Amadora, minuto 64'. Emerson ignora a bola, voltando-lhe as costas para se concentrar no seu alvo: Lucho González. A cotovelada com que o brasileiro agrediu o médio argentino do FC Porto não resultou da disputa acesa de um lance com o adversário, não foi um reflexo de defesa, nem um acidente involuntário. Foi um acto de violência premeditado com a frieza calculista que só pode resultar de patologia do foro psiquiatrico ou de uma sensação de impunidade que o cartão amarelo mostrado por João Vilas Boas só serviu para justificar e que a multa de 50 euros aplicada pela Comissão Disciplinar da Liga reforça.

Fosse a mesma cotovelada disparada à queima-roupa por um jogador do FC Porto e lá teriam os senhores juizes da CD da Liga que voltar a correr das férias, ainda com os calções a pingar e a toalha amarrada no cabelo, para punir exemplarmente o agressor. Assim, repete-se o filme da última temporada. Enquanto os jogadores do FC Porto forem só as vítimas, os meritíssimos juizes do CD da Liga fazem como os três macacos da lenda, embora esses sejam genericamente considerados sábios: não vêm, não falam e não ouvem. Limitam-se a guardar os sumaríssimos na mesma gaveta onde estiveram trancados durante toda a primeira volta da última temporada, para lhes sacudir o pó e pô-los a uso ao primeiro sinal de falta de espírito cristão por parte dos portistas. Quando jogadores como Lucho González se cansarem de oferecer a outra face a cotovelos alheios sem a proteção que lhes devia ser garantida pelos árbitros, quando eventualmente passarem de vítimas a agressores, lá vai estar a CD no papel de Santo Ofício, a explicar que já chega, que há cotoveladas e cotoveladas e que é preciso actuar com firmeza para evitar abusos. De preferência, reclamarão as luzes da ribalta em vésperas de um clássico, porque pura e simplesmente não conseguem evitar a queda para o melodramático. É só uma questão de tempo.»

Jorge Maia, in O Jogo (24/08/2005)

MST: Desculpas

1 Como escreveu Vítor Serpa, aquele enxovalhante pedido de desculpas de Miguel resultou em prejuízo de todas as partes envolvidas: o próprio jogador, que sacrificou a honra a um contrato; os seus representantes, que se viram publicamente acusados de gananciosos e batoteiros pelo representado; e o presidente do Benfica, que, tendo provavelmente razão para exigir desculpas, não resistiu a levar a exigência a um ponto tão extremo que as desculpas soaram a falso e, em vez de reparação, obteve vingança — o que é feio e não abona a seu favor. Mas, sobre outro ponto de vista, todos saíram também a ganhar: Miguel, que conseguiu o que queria, que era ir-se embora com um contrato melhor; os seus representantes, que vão cobrar a respectiva comissão e honorários no negócio; e o Benfica, que se viu livre de um problema já sem solução e encaixou oito milhões de euros. Tudo depende da perspectiva que se tem na vida: os bons princípios ou o saldo bancário.

2 Para afirmar os seus princípios Mourinho foi à conta bancária de Ricardo Carvalho e aliviou-a em metade do ordenado: 125 mil euros. Ricardo, culpado de ter dito simplesmente que não entendia porque não estava a jogar no Chelsea, deve ter entrado assim para o Guinness como vítima do delito de opinião mais caro da história. Mas o castigo não ficou por aqui: ainda foi obrigado a assistir, sem poder abrir a boca em defesa própria, a um raspanete público de Mourinho, diante de todos os colegas. E, para a humilhação ser total, ainda teve de ouvir o assessor de Mourinho a declarar que ele necessitava de fazer um teste de inteligência. Há quem sustente — sem factos ou indícios que o sustentem — que o desabafo de Ricardo não era de todo inocente, que haveria por ali gato escondido. Mas eu também me lembro de quando Mourinho dizia que, no dia em que um jogador seu se conformasse em ser suplente, não teria lugar na equipa.

3 Outro Ricardo, outra situação insólita, talvez a justificar um pedido de desculpas — só não se sabe é de quem. Ricardo Quaresma há várias semanas que nem sequer faz parte do lote de convocados de Co Adriaanse. Não vale a pena dizer que se trata de uma simples opção táctica do treinador portista, porque toda a gente já percebeu que não é. Por opção táctica Ricardo Quaresma pode não ter lugar no onze inicial para um determinado jogo ou mesmo para todos. Mas não caber, por sistema, no lote dos 18 convocados para todos os jogos não é uma opção táctica, a menos que o treinador fosse totalmente incompetente. Ricardo Quaresma é apenas um miúdo, tímido e simples, que tem a sorte de ser dotado para o futebol e, pelos vistos, o azar de ser sobredotado. Em campo tem os defeitos inevitáveis da sua idade, da sua vontade de jogar e da sua cegueira táctica. Ele sente que pertence ao escassíssimo lote de jogadores capazes de resolver um jogo num golpe de génio (como tantas vezes o fez na época passada) e não resiste a tentá-lo várias vezes, não sabendo ainda que os golpes de génio não acontecem todos os dias. Se alguém lhe ensinar isso, se alguém lhe explicar que o seu génio deve estar, primeiro que tudo, ao serviço da equipa, não tenho dúvidas de que ele virá a ser um dos maiores futebolistas da sua geração. Ora, um treinador competente serve justamente para isso. Serve para pegar nesse diamante em estado indisciplinado tacticamente e ensiná-lo a ser útil, sem deixar de ser genial. Inversamente, pô-lo de castigo, afastá-lo liminarmente da equipa, recusar-lhe oportunidades, abater pisocologicamente um miúdo ainda sem sabedoria para se defender de uma situação destas, é o oposto daquilo que o clube tem o direito de esperar do seu treinador. Até porque, a continuarem as coisas assim, já se sabe como é que o filme vai acabar: em Dezembro jogador e clube entrarão num braço-de-ferro, cuja única saída é o clube abrir mão de um jogador com um potencial valiosíssimo, a preço de saldo. Já aqui o escrevi na semana passada, a propósito de Adriaanse, que não raras vezes existe um desfasamento entre aquilo que o senso comum observa e aquilo que um treinador de futebol parece observar. Na minha pessoalíssima opinião de simples pagante do espectáculo são jogadores como o Ricardo Quaresma que me levam aos jogos e não jogadores como, por exemplo, um Hélder Postiga. Porque, embora eu também me irrite muitas vezes com a forma como o Quaresma se agarra à bola, eu dele espero sempre a contrapartida de um golpe de génio, enquanto do Postiga, que ele me perdoe, espero exactamente o mesmo que esperavam (e desesperavam) os 48.217 espectadores do Dragão, anteontem: ou seja, nada. Já deu para ver que Co Adriaanse é de ideias fixas. E já deu para ver, também, que isso irá trazer dissabores num futuro bem próximo. O futebol espectacular que a equipa começou por exibir nos jogos de pré-época vai-se dissolvendo aos poucos num futebol incaracterístico, onde o antigo e constante jogo de circulação é substituído por um jogo de bola em profundidade e incapacidade criativa do meio-campo. Porquê? Porque peças-chaves do sistema de jogo que ele concebeu estão a falhar e ele recusa-se a substitui-las ou a rever o que quer que seja. Lucho está de rastos, Raul Meireles parece ter perdido a inspiração dos primeiros jogos, Jorginho continua dramaticamente afastado da sua posição natural ao centro e deslocado para uma ponta, McCarthy está lesionado, não há flanqueadores a titulares (Quaresma, Ivanildo, Alan) e Hélder Postiga, como n.º 10 ou como n.º 9, não resulta. É exactamente para situações como esta que há 28 jogadores na equipa. Mas, se quem joga mal tem lugar cativo, que estímulo terão os outros para se esforçar nos treinos ou quando episodicamente são chamados a jogar uns minutos?

4 O negócio que Santana Lopes fez quando era presidente da câmara de Lisboa, e destinado a co-financiar os estádios de Benfica e Sporting, continha uma última concessão verdadeiramente de pasmar. A CML, através da EPUL (uma empresa municipal, que urbaniza terrenos públicos para supostamente vender habitação mais barata), iria construir duas novas urbanizações que, uma vez vendidas, gerariam lucros a dividir entre a EPUL e o Benfica e Sporting. Ou seja, a câmara de Lisboa pegava em terrenos públicos, construía neles com dinheiros públicos, comercializava-os e depois, se lucros houvesse, dava metade deles ao clubes, que não tinham mexido uma palha nem arriscado um tostão. Tratava-se, obviamente, de uma doação encapotada sob a forma de participação em negócio. Mas eis que agora se vem a saber, através da divulgação das contas da EPUL, que também a condição a que estava sujeito o negócio foi afinal ignorada. Antes mesmo de se iniciar a construção, de haver quaisquer vendas e muito menos resultados do negócio, a EPUL adiantou ao Benfica e Sporting, em Dezembro passado, 20 milhões de euros «por conta dos lucros futuros». Só que não apenas os especialistas contestam esse volume de lucros putativos como até duvidam que, por falta de condições legais para construir, as urbanizações em causa cheguem sequer a ver a luz do dia. Entretanto, para poder antecipar os hipotéticos lucros ao Benfica e Sporting, a EPUL foi à banca pedir um empréstimo — cujos juros, obviamente, lhe caberá também pagar. Ó senhores, que tanto se ofenderam porque um inspector do IGAT mais o sr. Rui Rio entenderam, ao arrepio de vários outros, que parte dos terrenos do FC Porto, expropriados para o Plano de Pormenor das Antas, teriam sido sobreavaliados: o que têm a dizer agora deste negócio?

5 E os grandes arautos da prosperidade que o Euro-2004 iria trazer a Portugal, os loucos que ainda sonham com os Jogos Olímpicos, a OTA e o TGV para todo o lado, o que têm a dizer à reportagem saída esta semana na Visão, sobre a situação de endividamento «para as próximas duas décadas» das câmaras municipais que se lançaram na aventura dos estádios para o Euro e da total inviabilidade económica de todos esses estádios?

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (23/08/2005)

segunda-feira, agosto 22, 2005

FC Porto 1 x Estrela da Amadora 0


Porto  1   -   0  Estrela da Amadora

Casa cheia para o regresso da SuperLiga ao Dragão!

O jogo foi morno, Adriaanse prometera uma equipa atacante e com muitos golos mas tal não veio a acontecer, tanto por culpa do FC Porto como pela equipa do Estrela, muito organizada, com Bruno Vale em destaque.

A primeira parte resumiu-se ao dominio portista mas sem a acutilância necessária para fazer golos. Diego esteve irregular e Postiga perdulário. Nota-se a ausência de McCarthy.

No segundo tempo, aos 56', Ricardo Costa marcou o único golo da partida, com um cabeceamento de recarga a um remate de Lisandro depois de um pontapé de canto bem ganho por Sonkaya.

Espera-se mais desta equipa, sobretudo na finalização. Valeu pelos 3 pontos.


Mais e Menos

+ Lisandro López Muita garra e bom drible. Desiquilibrou.

+ Jorginho Esteve bem, parece perder-se quando joga como extremo puro, mas quando descai para o meio consegue jogadas de muito perigo.

+ Ricardo Costa No sitio certo à hora certa!

- Postiga Falhou duas oportunidades quase escandalosas.

- Emerson & João Vilas BoasCotovelada a Lucho González premiada com um amarelo... sumaríssimo?


Declarações

Co Adriaanse

«Foi um jogo difícil, especialmente na primeira parte. A equipa talvez tenha estado um pouco ansiosa por jogar a primeira jornada da Liga e não conseguiu dar o ritmo certo ao jogo. Tivemos talvez duas oportunidades nessa fase. Na segunda metade já melhorámos e tivemos mais chances, marcámos um golo e vencemos, mas não chega. Temos de marcar mais golos em casa. A equipa adversária também esteve bem organizada, mas tivemos de facto mais oportunidades. O Hélder Postiga, por exemplo, teve duas de cabeça muito boas»


Ficha do Jogo

Estádio do Dragão, no Porto

Assistência: 48.217

Árbitro: João Vilas Boas (Braga)
Árbitros assistentes: Alfredo Braga e Vítor Braga
4º árbitro: Cosme Machado

F.C. PORTO – Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e Leandro; Raul Meireles, Lucho e Diego; Jorginho, Hélder Postiga e Lisandro
Substituições: Hélder Postiga por Alan (75m), Lisandro por Hugo Almeida (79m) e Raul Meireles por Ibson (90m)
Não utilizados: Helton, Pepe e Paulo Assunção
Treinador: Co Adriaanse

ESTRELA DA AMADORA – Bruno Vale ; Tony, Santamaria, Maurício e Eusébio; Coutinho, Pedro Simões «cap.», Rui Duarte e Emerson; Igor Sousa e Manu
Substituições: Rui Duarte por Igor (60m), Igor Sousa por Semedo (60m) e Pedro Simões por Anselmo (86m)
Não utilizados: Hugo Cardoso, Valdir, Carlos e Zamorano
Treinador: Toni

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Ricardo Costa (56m)
Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Simões (14m), Jorginho (27m), Coutinho (28m), Emerson (64m) e Manu (78m)

sábado, agosto 20, 2005

FC Porto x Estrela da Amadora

Foi divulgada a lista de convocados para o primeiro jogo oficial da temporada no Estádio do Dragão. Destaque para as ausências de McCarthy, lesionado na coxa, e ainda de Quaresma e Jorge Costa, por opção.

Adriaanse falou sobre o próximo jogo, que será a sua estreia no campeonato português e mostrou-se confiante e ambicioso, prometendo um Porto de ataque e de espetáculo.


Lista de Convocados

Guarda-Redes
Vitor Baía e Hélton;

Defesas
Sonkaya, César Peixoto, Ricardo Costa, Pedro Emanuel e Pepe;

Médios
Raúl Meireles, Lucho González, Diego, Hélder Postiga, Paulo Assunção e Ibson;

Avançados
Jorginho, Lisandro López, Alan, Sokota e Hugo Almeida.


Comentários de Adriaanse

A lesão de McCarthy e a sua ausência no jogo de domingo constitui um problema para si?
O McCarthy está lesionado e não corremos o risco de o meter nos treinos de hoje e amanhã. Há sempre a possibilidade de um atleta se lesionar, por isso é que não temos 11, mas sim 27 jogadores no plantel. E, para além disso, temos vários avançados. Temos o Hélder Postiga, que também pode jogar a nº9, o Hugo Almeida e o Tomo Sokota. Não é um problema.

E então já sabe quem vai jogar?
Isso vão ver no domingo.

Há a possibilidade de o seu escolhido ser o Hélder Postiga e o Diego entrar para nº10?
Sim, essa é uma das possibilidades. O Postiga joga na posição 9. Ainda na quarta-feira, na selecção, jogou bem, especialmente na segunda parte. Marcou um golo e, se o relvado estivesse bom, podia ter marcado outro.

Disse após o jogo com o Espanhol que gostou da exibição do F.C. Porto nos últimos minutos. O Alan entrou bem nessa partida. Vai jogar frente ao Estrela da Amadora?É verdade que fiquei satisfeito com os últimos 20 minutos frente ao Espanhol. Mas é um pouco como num jogo de boxe. Nos últimos rounds, se dermos muitos golpes no adversário, chegamos a um ponto em que fica mais fácil jogar. Eles arriscaram e deram mais espaço aos meus jogadores. E o Alan, o Jorginho e o Diego aproveitaram. É preciso contar com estes aspectos. Só podemos jogar bem se houver espaço e se o adversário correr riscos.

O público do F.C. Porto parece estar com expectativas elevadas para a primeira jornada...
O estádio vai estar cheio. Muita gente vai apoiar o F.C. Porto ao Dragão. Não é um clássico, mas as expectativas estão elevadas. Por isso prometo que vamos jogar ao ataque para marcar golos e para ganhar.

No ano passado, o F.C. Porto revelou alguns problemas em casa. Esta temporada será diferente?
Agora é uma nova época, um treinador novo e novos jogadores. Já toda a gente está adaptada ao Dragão. Já fizemos um bom jogo com Espanhol e queremos continuar nesse estilo no próximo domingo.

Algumas pessoas têm defendido que o F.C. Porto é favorito neste campeonato...
Só podemos dizer isso se virmos as equipas todos os dias no seu trabalho. É perigoso formular opiniões dessas. O Sporting tem uma preparação diferente da nossa e o Benfica tem aparecido muito nas notícias. Pode haver sempre especulações, mas a verdade estará no campo. No próximo domingo, no seguinte e até ao fim da época. Só aí é que se poderá dizer quem será melhor. Nem será só a melhor preparação a decidir, pois tem também a ver com sorte. O Sporting e o Benfica são duas excelentes equipas, com dois bons treinadores.

Acredita que o Estrela possa ser uma equipa defensiva no Dragão?
Vimos alguns DVD’s do Estrela e creio que também quer atacar. Mas se não tiver a bola não consegue atacar. Não tem a ver com atitude. Se a outra equipa tiver muita posse de bola, temos de defender. A intenção talvez seja a de marcar golos. Todos os treinadores pensam desta forma, pois o futebol é um espectáculo.

in www.fcporto.pt

sexta-feira, agosto 19, 2005

Liga BetandWin.com

Liga BetandWin.comA SuperLiga deixa de ser «Super», não é que alguma vez o tenha sido, para passar a ser betandwin.com.

Pois é, agora vamos ter de chamar-lhe «Liga BetandWin.com». Parece-me mal, por dois grandes motivos: 1º O nome não é nada apelativo e quase impronunciável. 2º Parece-me mal que o organizador do torneio, seja uma casa de apostas com interesses directos nos jogos desse torneio. Para mim continuará a ser SuperLiga.

PS: Neste site de apostas, o FC Porto lidera as probabilidades para a conquista do campeonato.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Vários

-- Hoje o plantel tem direito a um dia de folga, amanhã (5ª Feira) continuará a preparação do começo da SuperLiga, frente ao Estrela da Amadora;

-- As lesões continuam a «atacar» os laterais. Leandro, lateral esquerdo, lesionou-se hoje no treino e deve parar durante 1 mês. Junta-se assim a Bosingwa e Bruno Moraes na lista dos lesionados;

-- Nuno Valente foi dispensado pela SAD para resolver a sua situação e não treina há dois dias. Hoje ou amanhã deverá chegar-se a um entendimento entre o jogador e o clube;

-- Lucho deu uma entrevista exclusiva ao jornal O Jogo. Leitura obrigatória!

MST: Vai começar

A três dias do início de mais um campeonato, os eternos candidatos apresentam-se à partida com estados de espírito diferentes. O FC Porto com esperanças renovadas e fundadas num novo treinador, novo tipo de jogo e reforços que prometem; o Sporting outra vez com uma bela equipa mas com o estigma de perder sempre nos momentos decisivos; e o Benfica com uma pré-época cheia de promessas atiradas ao vento e nula de realidades entusiasmantes. Vejamos, caso a caso.

1 Quem, no passado sábado, arrostou com o calor desumano que se fazia sentir no Estádio do Dragão, sob um céu carregado de nuvens de fumo negro dos incêndios que massacraram o Norte nestes dias, pôde tirar algumas conclusões que, pelo que me apercebi das conversas de bancada, são consensuais e fruto do senso comum. Porém, bem sabemos que o senso comum dos adeptos e observadores raramente coincide com o dos treinadores. Ou porque estes sabem coisas que os adeptos não sabem ou porque sabem o mesmo mas querem fazer crer que sabem mais ou simplesmente porque são teimosos e persistem no erro como forma de vincar a sua personalidade. Co Adriaanse já mostrou ser um treinador de personalidade forte e ideias feitas. A maioria delas parecem-me acertadas mas dificilmente o vejo a rever as erradas. Aquilo que eu e os à minha roda vimos foram apenas detalhes num conjunto de ideias que, como já o escrevi na semana passada, se traduz num futebol francamente prometedor. Mas são detalhes que, em alguns casos, podem fazer a diferença:

— Contra o Espanhol de Barcelona houve duas equipas claramente distintas, embora apenas tenham jogado 13 jogadores: uma, enquanto Hélder Postiga esteve em campo, sem capacidade de transposição do jogo para a frente, sem imaginação ofensiva, controlando o jogo mas de forma inócua e desinteressante; outra, após a saída de Postiga, a passagem do Jorginho para terrenos mais centrais e a exploração do flanco esquerdo por um verdadeiro extremo (Alan), que em 20 minutos revolucionou todo o futebol ofensivo, fez dois golos e um penalty desperdiçado e desbaratou por completo a organização defensiva dos catalães. Conclusão primeira: Hélder Postiga não serve para número 10.

— O 4x3x3 é um sistema que precisa claramente, pelo menos, de um extremo de raiz, que nem Jorginho nem Lisandro são. Mantendo-se o funesto (e esperemos que episódico) afastamento de Quaresma, com Ivanildo esquecido e César Peixoto transformado em lateral, a entrada no jogo de Alan foi um raio de luz e de lógica que desabou sobre o jogo.

— César Peixoto a lateral-esquerdo é uma experiência que promete, embora tenha de ser testada com equipas que ataquem e não contra o inofensivo Espanhol. O flanco esquerdo com ele e Alan foi um regalo para a vista e deu-lhe mais 40 metros de campo para sair a jogar e impulsionar a equipa para a frente.

— Jorginho vai ser um jogador decisivo nesta equipa mas insisto que é uma pena encostá-lo ao flanco direito, onde está semi-perdido, em lugar de o aproveitar na sua verdadeira posição, que é a do tal número 10 que Adriaanse busca.

— Diego regressou, mostrando as qualidades e os defeitos que já se conhecem — um dos quais é insistir em marcar livres e penalties, para o que lhe falta toda a competência.

— Lucho parece cansado e talvez precisasse e merecesse umas miniférias para poder voltar em pleno, ao contrário de Lisandro López, que, de facto, faz lembrar Derlei e é um elemento preciosíssimo.

— Falta velocidade sobre a bola aos centrais e muitos desastres hão-de acontecer ali, pelo centro da defesa.

Vistos os detalhes, resta a conclusão principal: este FC Porto de Adriaanse é, entre os três candidatos, claramente aquele que melhor e mais eficiente futebol mostra. Para consumo interno parece mais que suficiente. Mas, olhando para a equipa e para o banco de suplentes, é inevitável que as expectativas para a época que começa estejam bem acima da SuperLiga.

2 O Sporting só tem uma saída para salvar, financeira e desportivamente, a época: ir a Udine ganhar o jogo e a eliminatória. Pelo que se viu em Alvalade a tarefa é mais que possível, tudo depende da crença, da coragem e da lucidez da equipa.O problema é que certas coisas, como as recorrentes declarações de Dias da Cunha, insistindo sempre em que a culpa é dos árbitros, seja cá ou lá fora, apenas contribuem para uma mentalidade de desresponsabilização e fatalismo que ameaça tornar-se uma imagem de marca desta equipa e deste treinador. Na Europa é preciso aprender a conviver com os erros dos árbitros (e, contra a Udinese, houve apenas um, nem sequer flagrante). As grandes equipas, as que verdadeiramente confiam em si próprias e querem ganhar, não perdem tempo a reclamar os erros dos árbitros, seguem em frente e continuam até vencer. Se tivesse adoptado a filosofia de Dias da Cunha, de que mais vale perder podendo reclamar do árbitro que ousar vencer apesar dele, o FC Porto de Mourinho nunca teria eliminado o Manchester United e depois o Corunha, a caminho da inesquecível noite de Gelsenkirchen. Mas no Sporting parece que o mais importante não é o jogo da equipa nem os resultados que se obtêm mas sim ouvir as eternas lamúrias do seu presidente, no final dos jogos.

3 Benfica viveu uma pré-época de pesadelo. A grande mobilização de sócios sonhada por Filipe Vieira não conseguiu encher um estádio e acabou a transformar o tão propagandeado Benfica em Festa numa patética feira de comes-e- bebes sem clientes. A somar a isso, José Veiga mostrou-se um pífio negociador fora do cantinho pátrio onde tantos dirigentes de clubes estão sempre disponíveis para prestar vassalagem ao Benfica, mesmo que depois se venham queixar que não viram a cor do dinheiro acertado ou que foram atraiçoados pelas costas. Lá, onde o mercado depende do peso e da capacidade negociais, Veiga limitou-se a levantar lebres antes de tempo, alimentando o seu ego com as inúmeras reportagens sobre os seus contactos negociais de alto nível, traduzidos num rol sonante de aquisições que já entrou no anedotário nacional: Dedé, Robinho, Kezman, Tomasson, Kalou, Saviola, etc. e tal, uma série de vedetas que, a fazer fé nas reportagens, «já pensavam à Benfica» e nada mais desejavam que aterrar no Estádio da Luz, pela mão de José Veiga. Agora, mercê de um golo banal, Nuno Gomes já está a ser recuperado como um dos dois homens-golo que aí vinham ou vêm e José Veiga já explica que, se eles ainda não chegaram, é porque o Benfica só quer do melhor e «não compra por comprar». E o melhor, vá-se lá saber porquê, prefere o Estugarda, o Mónaco ou o Sevilha ao clube que já anunciou que este ano vai chegar à final da Champions (pelo menos está dispensado da pré-eliminatória...). Mas lá ganhou a Supertaça a um Vitória de Setúbal que se adivinha vai ter grandes dificuldades em manter-se na SuperLiga. É verdade que ganhou da forma habitual, jogando no seu estádio do Algarve, marcando um golito, fortuito e irregular, tendo a sua dose de sorte q.b. e jogando um futebol confrangedor. É o que se arranja de palpável.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (16/08/2005)

segunda-feira, agosto 15, 2005

Veiga no balneário

José Veiga«O Benfica vai enviar uma exposição à Federação Portuguesa de Futebol e à Liga sobre uma alegada «atitude incorrecta» do árbitro Olegário Benquerença antes do jogo de sábado à noite da Supertaça Cândido de Oliveira. O «incidente» terá ocorrido quando o dirigente do futebol do Benfica José Veiga se dirigiu ao árbitro para o cumprimentar. Segundo relata a Renascença, Olegário Benquerença recusou-se a cumprimentar José Veiga no balneário do árbitro antes do jogo com o Vitória de Setúbal, no estádio Algarve.»

Ai Veiga, no balneário do árbitro antes do jogo?! Não te cumprimentou? LOL! Se calhar porque não se pode estar no balneário do árbitro... O certo é que a roubalheira já começou, mais uma taça roubada.

domingo, agosto 14, 2005

FC Porto 3 - Espanyol 0


Porto  3   -   0  Espanyol Barcelona

Ahhh, de volta ao Dragão!

Apesar de ter sido um amigável e o ritmo do jogo não ser o mais rápido, vi um Porto muito bom do meio-campo para a frente, já que a defesa pouco teve que fazer.

O «carrocel» na linha da frente é lindo de se ver, os jogadores trocam de posições constantemente e a bola salta de um lado do ataque para o outro, quase sempre ao primeiro toque. A primeira promessa de Adriaanse (futebol espetáculo) começou hoje a ser «paga» no Estádio do Dragão.

O Espanhol de Barcelona não mostrou muito, custa a crer que esta equipa acabou na 5ª posição da Liga Espanhola e teve o 3º melhor ataque da prova. Chegou duas ou três vezes à baliza de Baía, mas nunca com grande perigo.

Foi com naturalidade que o FC Porto chegou ao golo, no minuto 24. Lisandro insiste e ganha uma bola na direita do ataque, centrando para Jorginho que, de cabeça, faz o primeiro.

Se a primeira parte foi de domínio portista, a segunda ainda mais. Sem alterações, a equipa de Adriaanse entra de novo ao ataque e Jorginho podia ter marcado o segundo golo, a passe de Lucho González. Por volta dos 55', McCarthy faz uma falta feia em jeito de «ajuste de contas» com um jogador da equipa espanhola, gera-se um «sururu» e Adriaanse opta por substitui-lo (entrou Alan).

Aos 62' Diego é anunciado nos «speakers» para o lugar de Postiga (muito apagado), o público brinda-o com a ovação da noite. E o público tinha razão, já que o brasileiro vinha inspirado.

Nem cinco minutos depois, é marcada grande penalidade a uma mão intencional na grande área do Espanhol mas Diego desperdiça a oportunidade.

O segundo golo chegaria aos 71' numa jogada bem construída pelo ataque do Porto, começando em Peixoto, que sobe na esquerda e passa a Alan, este de primeira mete em Jorginho que finta um defesa e isola-se frente ao guarda-redes rematando forte, sem hipóteses. O público gostou e pedia mais!

O jogo prossegue com o Porto no ataque e Diego a brilhar. Nem parece que é o segundo jogo do brasileiro nesta época, tal o entrosamento com os colegas de ataque.

Já perto do minuto 90, o golo da noite: Lisandro trabalha na área do Espanhol e Lucho remata forte, um grande golo do argentino Lucho González, mais do que merecido após a exibição de hoje!


Mais e Menos

+ Raúl Meireles Já não há elogios possíveis ao jovem portista.

+ Lucho González Comanda muito bem o meio-campo, com passes certos e fatais para a defesa contrária, grande golo!

+ Jorginho Bela exibição do ex-sadino coroada com dois golos! Os «contestatários» da sua aquisição têm de dar a mão à palmatória... grande jogador!

+ Diego e Alan Entraram muito bem no jogo, boas fintas, bons passes, correram e lutaram muito. Postiga bem pode começar a preocupar-se com Diego e Alan é uma alternativa muito válida para os flancos.

- McCarthy Reagiu a uma entrada mais dura de um jogador espanhol quando não o devia ter feito. Adriaanse substitui-o, vamos ver o castigo que o espera.

- Postiga Parecia perdido, ausente, vamos ver se tem «pedalada» na luta com Diego pela luta do número 10.

- Espanhol Pareceram muito fraquinhos, costuma dizer-se que uma equipa joga o que a outra deixa jogar. Terá sido o caso?

- Speaker Alguém baixe o volume aos speakers ou cale o «entertainer» de serviço, o estádio não é a feira popular. E já agora, tragam o nosso hino de volta, por favor.


Declarações

Co Adriaanse

«Estou satisfeito com o César Peixoto. É um atleta que está habituado a actuar como extremo, tem precisão no passe e não comete erros a esse nível. É também um jogador que procura jogar sempre para a frente. Não fez erros na defesa e parecia que estava a fazer o seu quinquagésimo encontro como lateral esquerdo».

«Estou muito orgulhoso dos jogadores. Esta é uma equipa de trabalho que pressiona muito. É um conjunto com inúmeras opções e que está com muita confiança. Temos uma equipa inteligente, com inúmeras capacidades. Se corrermos mais que o adversário, ele não nos vai poder carregar. É importante que os árbitros protejam o jogo e não o tipo jogo baseado no tackle».

«O Diego esteve lesionado, fez o seu primeiro jogo com o Penafiel e é possível que venha a jogar no próximo desafio. Contra o Penafiel coloquei o Hugo Almeida e o Sokota porque quis forçar, hoje queria mais velocidade. As minhas opções vão depender do jogo, pois temos muitas hipóteses».

«Diego tem mais feeling para ter a bola, pois tem mais rotina na posição. É mais fácil jogar com três jogadores rápidos que querem a bola ou no pé, ou mais em profundidade. Por sua vez, o Postiga esteve mais no apoio a McCarthy».

«O Lucho jogou muito bem e ainda melhorou nos últimos vinte minutos. Esteve simplesmente em toda a parte, marcou um belo golo e esteve excelente no passe».

Miguel Ángel Lotina, treinador do Espanhol

«Sofremos mais uma derrota, mas a verdade é que defrontámos uma grande equipa, que soube tirar partido das nossas deficiências. Foi a melhor equipa com que jogámos na pré-temporada. Fomos incapazes não só de atacar, mas também de defender. Não estamos bem e isso viu-se no campo».

«Talvez a pré-temporada esteja a ser muito dura. Defrontámos equipas fortes e em parte isso prejudicou-nos. Há jogadores que não estão ainda no seu melhor nível. O F.C. Porto pôs-nos no nosso lugar. Como ficámos em 5º na época passada, subimos a uma nuvem e pensámos que éramos o que não somos. Com este jogo percebemos que o fundamental é garantir a permanência na liga espanhola. A equipa não está a dar o que devia dar e assumo as minhas responsabilidades. Pensamos que somos grandes, mas somos o que somos. Basta olhar para o banco do F.C. Porto, que é de assustar»

«Disse isso [sobre Saviola] porque queria que ele viesse para o Espanhol, não para desprezar as equipas portuguesas. Portugal tem quatro ou cinco equipas muito boas. O F.C. Porto, por exemplo, pode ombrear com o Real Madrid ou com o Manchester United. Tinha que fechar as portas a outros clubes, para que ele viesse para o Espanhol por isso disse o que disse».

Pedro Emanuel

«Estamos preparados para começar o campeonato.
Queremos entrar com o pé direito sem dar hipóteses aos adversários, marcar muitos golos e fazer boas exibições como a de hoje. O resultado foi muito bom para dar motivação para o início da Superliga»


Ficha do Jogo

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Paulo Costa (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e João Santos
4º árbitro: Carlos Duarte

F.C. PORTO: Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e César Peixoto; Raúl Meireles, Lucho Gonzalez e Hélder Postiga; Jorginho, McCarthy e Lisandro Lopez
Substituições: McCarthy por Alan (59m) e Hélder Postiga por Diego (63m)
Não utilizados: Helton, Ibson, Pepe, Sokota e Hugo Almeida
Treinador: Co Adriaanse

ESPANHOL: Kameni; Jarque, Lopo, Pochettino e David Garcia; Eduardo Costa, Zabaleta e De La Peña; Jofre, Tamudo «cap.» e Riera
Substituições: Jofre por Jonathan (46m), Riera por Fredson (63m), De La Peña por Coro (69m) e Jarque por Moisés (88m)
Não utilizados: Iraizoz, Sérgio Sanchez e Robuste
Treinador: Miguel Angel Lotina

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Jorginho (25 e 74m) e Lucho Gonzalez (87m)

sexta-feira, agosto 12, 2005

Nuno Valente

Nuno Valente«A lesão sofrida por Nuno Valente ao serviço da Selecção Nacional, lesão que acabaria por afastar o lateral-esquerdo portista dos relvados por seis meses, é o principal argumento do clube para exigir que o jogador opte: ou joga pelo FC Porto, ou joga pela Selecção.

O jogador sofreu uma rotura parcial aguda dos ligamentos cruzados posteriores do joelho esquerdo no jogo com a Letónia. A lesão foi considerada de "pouca gravidade" pelo departamento médico da Selecção, mas acabaria por manter o jogador afastado dos relvados durante a maior parte da última temporada. De tal forma que Nuno Valente foi um dos jogadores menos utilizados da equipa, participando em apenas oito jogos da Superliga e em dois da Liga dos Campeões. De tal forma que o FC Porto sentiu a necessidade de recorrer ao mercado, durante o período de inscrições de Inverno, para se reforçar naquela posição, contratando Leandro, o actual titular.

O jogador, falhou as primeiras 19 jornadas da última temporada, voltaria aos relvados frente ao Estoril mas apenas participaria em oito partidas antes de se voltar a lesionar, novamente no joelho esquerdo, frente ao Gil Vicente. O jogador não voltaria a ser utilizado até ao final da temporada, mas faria parte da convocatória de Luís Filipe Scolari para os jogos com a Eslováquia no Estádio da Luz e a Estónia em Tallin, apenas para ser dispensado por ainda se encontrar a recuperar de lesão.

Na perspectiva do clube, depois de analisado o registo da última temporada e após uma consulta ao departamento médico do clube, o jogador poderia ressentir-se fisicamente de uma utilização intensiva no FC Porto e na Selecção, o que terá justificado a necessidade de fazer uma escolha muito difícil. Como é natural, Nuno Valente não quer perder a oportunidade de jogar no Mundial de 2006. Abdicar da Selecção impede-o de atingir esse objectivo, mas não jogar pelo FC Porto poderá acabar por ter exactamente o mesmo efeito.» O Jogo

Tem a palavra o jogador.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Penafiel 0 - FC Porto 2


Penafiel  0   -   2  Porto


F.C. PORTO: Hélton; Bosingwa, Bruno Alves, Pepe e César Peixoto; Paulo Assunção, Ibson e Diego; Quaresma, Sokota e Alan.
Suplentes: Paulo Ribeiro, Jorge Lopes, Bruno Gama, Ivanildo e Hugo Almeida.

PENAFIEL: Vinicius; Pedro Moreira, Odaír, Weligton e Kelly; Nuno Diogo, Nilton e Bruno Amaro; Jacques, Roberto e N'Doye.
Suplentes: Avelino, Carlos Germano, Celso, Fernando Aguiar, Boronad, Zé Rui, Pedro Araújo, Diallo Mallo, Orahovac, Romeu, Sérgio Lomba, Barrinuevo, Cristóvão e Jorginho.

73' GOLO DO F.C. PORTO (0-1, por Hugo Almeida). Bruno Alves insiste bem, consegue ganhar a linha de fundo de onde tira um cruzamento que Hugo Almeida finaliza de forma perfeita: cabeceamento de cima para baixo, como mandam as regras, para o fundo da baliza.

89' GOLO DO F.C. PORTO (0-2, por Sokota). Uma jogada que começa em Ibson, que dá para Alan, este centra e Sokota empurra para golo à boca da baliza.
in maisfutebol

MST: Sonhos de noites de Verão

1 John McEnroe voltou ao Algarve para voltar a ganhar o Vale do Lobo Grand Champions. Aos 48 anos de idade, Big Mac continua a mostrar a mesma fome de vencer, mesmo que a feijões, que fez dele, em minha pessoalíssima opinião, o maior tenista de todos os tempos e um dos cinco desportistas que mais marcaram para sempre a minha memória do desporto.

Quando McEnroe ganhou Wimbledon, evitando que Bjorn Borg vencesse pelo sétimo ano consecutivo (e, de facto, pondo fim à carreira de Borg), o todo selecto e tradicional All England Tennis Club cometeu uma das maiores afrontas desportivas de sempre, convidando Borg para o tradicional serão dos vencedores e deixando de lado McEnroe — que, assim foi o primeiro, e até hoje único, vencedor de Wimbledon a não ser convidado para a cerimónia dos vencedores. Com isso, os court gentlemen de Wimbledon pretendiam manifestar o quanto estavam «chocados» com o lendário mau feitio e comportamento irascível de McEnroe nos courts. Hoje, quando a tolerante Inglaterra vive sob a chantagem terrorista de cidadãos ingleses adoptados do Paquistão, da Arábia Saudita ou do Afeganistão, é mais do que irónico lembrar que o pior desabafo ouvido a McEnroe durante um jogo foi quando ele chamou ao árbitro «vergonha da humanidade » («You, Sir, are the shame of humanity!»).

Mas pior foi a ofensa desportiva. John McEnroe era um temperamental em campo porque o seu jogo era, de longe, o mais temperamental, o mais explosivo, o mais corajoso e o mais ofensivo de todo o circuito. Borg tinha revolucionado o ténis, uns anos antes, introduzindo a chamada pancada com top spin, que leva bola a descrever uma curva ascendente e depois descendente, o que permite uma pancada defensiva em força sem correr o risco de ver a bola sair comprida de mais e para fora. Ainda hoje o top spin é a primeira técnica que se ensina às crianças nas academias de ténis, devido à sua eficiência. Mas o top spin é uma pancada defensiva e foi com ela, sem nunca descer à rede, que Borg dominou o ténis mundial durante seis anos. Chamavam-lhe Ice Borg porque ele era capaz de estar eternamente a devolver bolas do fundo do «court», sem jamais se enervar ou desconcentrar. Foi esse tipo de jogo que McEnroe derrotou nessa inesquecível final de Wimbledon. Contra a frieza de Borg e a eficácia gelada do seu top spin jogado sempre do fundo do campo — e que então se tinha tornado escola adoptada por todos — McEnroe contrapôs o regresso do ténis-espectáculo, jogado sempre ao ataque, com constantes descidas à rede e apoiado num serviço perfeito e num vólei jamais igualado. Quando, após quatro horas de jogo, com duas partidas para cada lado e o resultado da quinta partida em 5-4 a favor de McEnroe, Borg foi servir, já toda a gente adivinhava o 5-5, depois o 6-6 a decisão final por tie-break — tanto mais que Borg dispunha também de um excelente serviço. Mas foi então que, das profundezas do seu cansaço e com os nervos à flor da pele, John McEnroe se lançou naquele que ficaria para sempre como um dos momentos mais decisivos e mais corajosos do desporto de todos os tempos: de cada vez que Borg servia, ele respondia partindo imediatamente para o ataque na rede. Chegou assim aos 30-0, permitiu de seguida dois passing shots em que Borg era mestre, mas não se encolheu, continuou a atacar o serviço do número 1 do mundo e ganhou o jogo e a final nas vantagens. O ténis de risco tinha vencido o ténis científico. O ténis estava salvo e, de facto, muita coisa começou a mudar na filosofia de jogo, desde então. Hoje, não há nenhum jogador de topo que se permita jogar sempre e só no fundo do court, como Borg o fazia. Devemos isso a John McEnroe.

2 Os presidentes do Benfica e do Sporting andam entretidíssimos numa discussão pública para saber quem é o mais moderno e original a gerir o respectivo clube. E, por modernidade e originalidade, eles entendem uma coisa a que chamam ridiculamente o naming e que, traduzido para português, significa tão-só a venda do nome do estádio a quem lhes pagar mais — nisso copiando a originalidade de alguns clubes europeus que já o fizeram. (O tal naming é um dos exemplos da linguagem pretensiosa, supostamente economista, com que se ofusca jornalistas e adeptos e agora tão em moda. Por exemplo, quando não se tem coragem para dizer que o Benfica não sabe como há-de pagar as dívidas, diz-se que tem já pronto o seu project finance — com o que os adeptos distraídos se convencem que o assunto está resolvido e rendem graças a estes gestores tão «modernos »).

No caso do naming, a competição vai feroz na Segunda Circular. O Benfica vendeu o nome das bancadas e do pavilhão, o Sporting o das portas, ambos anseiam agora por vender o dos próprios estádios. Palpita-me que o vencedor só será apurado quando se chegar à fase de se vender o nome dos balneários e dos sanitários públicos. Depois, vamos poder ouvir os adeptos a descrever uma ida ao futebol: «Vou ao Estádio McDonnalds, entro pela porta Citroen, sento-me na bancada Coca-Cola e vou à retrete Algarve é qualidade. Será que ainda tratarão os jogadores pelo nome ou também este será vendido?

Enfim, humor à parte, talvez este seja o futuro, triste mas inevitável, de todos os clubes. Só não percebo é que tentem apresentar isto como exemplo de uma gestão moderna e imaginativa. E menos ainda entendo a lógica do raciocínio subentendido por alguns próximos do Benfica: que sim senhor, o nome do estádio vai ser vendido,mas isso pouco importa porque toda a gente vai continuar a chamar-lhe Estádio da Luz, apesar dos três milhões de euros ao ano encaixados para lhe chamar outra coisa qualquer. Porque, das duas uma: ou têm vergonha de vender o nomedo estádio e não o fazem; ou, pelo contrário, acham que isso é um acto de boa gestão e então não mordam a mão que lhes dá de comer. Até porque correm o risco de afugentar o comprador.

3 O FC Porto de White Hart Lane voltou a mostrar exuberantemente as mesmas qualidades e fraquezas de que aqui falei há oito dias. O futebol posto em campo de início é espectacular, ofensivo, generoso. Mas não dura mais do que trinta minutos na primeira parte e vinte, já mais calmo, na segunda. O problema adicional é que, para que isso fosse suficiente, seria necessário que a equipa marcasse golos nos períodos de exuberância e não os sofresse nos outros. Nem uma nem outra coisa têm acontecido.

No ataque, McCarthy desgasta-se em numerosas tarefas longe da zona de golo, onde falta ou onde chega cansado depois. E o lugar do número 10, que funciona atrás dele, é ocupado por Postiga, com a sua conhecida alergia ao golo. Volto a repetir que Adriaanse, ao menos para confirmar que tem razão nas suas opções, deveria ensaiar alternativas ao número 10. McCarthy atrás e Hugo Almeida à frente, ou, a que me parece mais lógica e mais prometedora: Jorginho no lugar de Postiga e Quaresma na direita, no lugar de Jorginho. Até porque Quaresma é dos raros jogadores,juntamente com McCarthy, que não têm medo de tentar marcar golo e assim salvou o Porto o ano passado, em diversas ocasiões.

Atrás, concordo que não haja melhores alternativas para as laterais do que Sonkaya e Leandro. Mas isso não impede que eles sejam apenas jogadores razoáveis. Os problemas principais vêm, contudo, da dupla de centrais. Apesar de Adriaanse ter elogiado o «entendimento» entre Ricardo Costa e Pedro Emanuel, o único entendimento que tem sido visível até aqui é a naturalidade com que ambos vêm permitindo que,em cada jogo, apareça quatro ou cinco vezes um adversário isolado frente ao guarda-redes, pela zona central. Aqui, manifestamente, seria de tentar alternativas.

4 No seu louvável entusiasmo de tentar fazer do Benfica o clube desportivo com maior número de sóciosnomundo (e o único em que a qualidade de sócio não dá o direito de participar ou assistir a acontecimentos organizados pelo clube), Luís Filipe Vieira vem prometendo um «Benfica europeu» já para este ano, a chegar até à final da Champions. Mas as veleidades do Benfica europeu foram cruelmente desmistificadas pela passagem «suave» do Chelsea e da Juventus pelo futuro ex-Estádio da Luz. E, depois de uma época de contratações onde também o voluntarismo falou mais alto do que a razão, o grande trunfo do Benfica para a época que vai começar promete só funcionar a nível interno: a continuação de um sistema de escolha casuística de árbitros e observadores a cargo dos mesmos que na época anterior desacreditaram por completo o sistema. A grande tarefa do Benfica não é atingir a final da Liga dos Campeões, um sonho sem qualquer base de sustentação. É provar que pode ser campeão sem sete jogos consecutivos ganhos através de penalties ou livres à entrada da área, a maioria dos quais mais do que duvidosos.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (09/08/2005)

terça-feira, agosto 09, 2005

Convocados para Penafiel

Co Adriaanse chamou os menos utilizados durante esta pré-época para o jogo de apresentação do Penafiel aos seus associados.

Destaque para a convocatória do lateral esquerdo da equipa B, Jorge Lopes, sinal que o treinador está atento ao que se passa nos outros escalões. Jorge Costa fica mais uma vez de fora, desta vez por lesão, uma vez que hoje nem treinou.

Convocados
Hélton e Paulo Ribeiro; Bosingwa, Bruno Alves, Pepe e Jorge Lopes; Ibson, Diego e Paulo Assunção; Quaresma, Alan, Bruno Gama, César Peixoto, Hugo Almeida, Ivanildo e Sokota.


Ajax - Porto na RTP Memória

Hoje à noite (00:30) é transmitido o jogo em que o FC Porto superou o Ajax em 1987 vencendo assim a Supertaça Europeia. A não perder!

Lisandro e Jorginho em entrevista

Ao «Jogo» e à «Bola» respectivamente, as novas contratações do FC Porto falaram sobre o novo clube e fizeram um balanço da pré-época.
A não perder!

Lisandro López
«O FC Porto está à altura dos melhores clubes de Itália e de Espanha. Vai sempre à Liga dos Campeões e venceu-a há dois anos. É, como disse, um clube de primeiro nível. Queremos ganhar coisas importantes e o FC Porto é um clube que não tem nada que temer dos grandes de Espanha ou de Itália.»


Jorginho
«Na altura certa vamos desfazer todas as dúvidas. Isto é, no arranque da SuperLiga. Estes jogos de preparação são mesmo para isso. Não se pode olhar muito para os resultados, nem sequer ter por certas as exibições no seu global. Estamos em período de testes e afinações.»

segunda-feira, agosto 08, 2005

Tudo na mesma

Dias da Cunha acusa Luis Filipe Vieira e o Benfica de controlar a Liga e considera-o o principal responsável por tudo ter ficado na mesma no que diz respeito à arbitragem. Grande novidade, digo eu. Fico admirado como é que o presidente do Sporting só agora se apercebeu disso, quando andou toda a época passada de braço dado com um dos rostos do «sistema».

No Benfica, continua o Circo. Não apareceu qualquer reforço no dia de apresentação aos sócios, defraudando as expectativas daqueles (poucos) que compraram o kitezinho, foram ainda brindados com uma boa exibição (da Juventus) e com a respectiva derrota da ordem.
Agora, eis que surge Kalou (Feyenord) dado como certo, com contrato assinado via off-shore. Até o Chelsea o queria, dizem certos pasquins! Só que Veiga já nem consegue manter novelas de contratações por muito tempo, em menos de 24 horas passou de "certo" a "impossível". O clube do jogador inclusivé apresentou uma queixa na Polícia por falsificação de assinaturas(!).

sábado, agosto 06, 2005

Tottenham 2 - FC Porto 0


Tottenham Hotspurs  2   -   0  Porto


Apesar da derrota por 2-0, em Londres, o FC Porto até fez um bom jogo, sobretudo nos primeiros 70 minutos, onde conseguiu controlar o jogo e ter vantagem tanto em posse de bola como em oportunidades de golo, o problema continua a estar na defesa. Os últimos 20 minutos foram desastrosos.

Na primeira parte, o FC Porto trocou melhor a bola. Estavam em campo os jogadores em que Co Adriaanse aposta para o começo da época a titulares e deram uma boa resposta. O jogo iniciou-se com várias oportunidades de parte a parte, com ligeira vantagem para os azuis e brancos. A jogar em 4-3-3, viu-se um jogo ofensivo bem trabalhado, a criar várias oportunidades, mas com os finalizadores McCarthy e Postiga muito desinspirados. Baía ainda fez uma defesa espetacular, com os pés, a negar o primeiro golo do Tottenham. Será ele o titular da baliza portista.

No segundo tempo, Adriaanse testou outro sistema de jogo e deu-se mal com isso. Tirou os laterais, meteu Pepe e passou a jogar com 3 centrais. Nos primeiros minutos até deram boa conta do recado, mas sempre que o Tottenham atacava com mais velocidade, via-se claramente que este sistema não funciona... pelo menos com estes jogadores. A toada era a mesma da primeira parte, o Porto atacava mais, tinha mais do dobro dos remates, mas a cerca de 15 minutos do fim do jogo, o Tottenham coloca-se em vantagem com um chapéu de Defoe a Vitor Baía.
A equipa desorienta-se e desorganiza-se, fazendo faltas desnecessárias e falhando muitos passes, o que iria originar o segundo golo do Tottenham, novamente por Defoe.

Foi mais um teste que Adriaanse fez, sobretudo na 2ª parte, onde testou novamente o sistema de 3 defesas que de certeza não lhe terá agradado, pelo menos a forma como foi interpretado. Se a defesa portista com 4 já é fraquinha, com 3 então...

Mais e Menos

+ Raúl Meireles
Dos melhores em campo, recupera muitas bolas, faz passes milimétros e ainda dá grande ajuda a defender.
+ Jorginho
Em todo o lado do ataque. Perdeu algumas bolas mas recuperou muito mais.
+ César Peixoto
Mostrou bons pormenores, bons centros, boas fintas. Agradou.

- Ricardo Costa
Responsabilidade nos dois golos sofridos. Parece nunca estar no sitio certo à hora certa.
- Pepe
À direita, no centro ou a líbero, não tem qualidade para o Porto.
- Hélder Postiga
Corre muito mas não marca a diferença, perdeu muitas bolas.
- Sonkaya e Leandro
Continua o défice nas laterais, defenderam pouco e mal.

Ficha do Jogo

Estádio White Hart Lane, em Londres
Árbitro: V.C. Richards (Inglaterra)

F.C. PORTO: Vítor Baia, Sonkaya, Ricardo Costa, Emanuel e Leandro; Raul Meireles, Lucho e Hélder Postiga; Lisandro, Jorginho e McCarthy.

Substituições: Leandro por Pepe (45m), Sonkaya por César Peixoto, Lucho por Ibson (61m), McCarthy por Alan (61m), Hélder Postiga por Hugo Almeida (61m) e Lisandro por Sokota (78m).
Não utilizados: Helton e Paulo Assunção.

Treinador: Co Adriaanse

TOTTENHAM: Robinson, Stalteri, Edman, Dawson e Gardner; Carrick, Tainio, Routledge e Reid; Defoe e Mido.
Substituições: Robinson por Cerny (45m),Reid por David (60m) Routledge por Keane (69m), Mido por kanoute (69m),
Não utilizados: Naybet, Kelly, Davenport, Bunjevcevic.

Treinador: Martin Jol

Golos: Jermaine Defoe (72m e 84m).

sexta-feira, agosto 05, 2005

Amadeu Paixão desmente Record

«A F.C. Porto – Futebol, SAD recebeu esta sexta-feira a cópia de um fax que Amadeu Paixão enviou ao jornal Record como resposta à notícia publicada hoje com o seu nome neste diário desportivo.
Na missiva que chegou à SAD azul e branca, Amadeu Paixão dá conta da sua indignação face ao teor do texto publicado e afirma que as declarações que lhe são imputadas não correspondem à verdade.»
in www.fcporto.pt

Record de MERDAEstes senhores que se intitulam de jornalistas, mais uma vez são desmascarados. O Record e a TVI (do mesmo grupo) juntamente com a SIC e A Bola entre outros, tentam por todos os meios denegrir e desestabilizar o FC Porto mas não irão conseguir.

É um orgulho ser do FC Porto, as vitórias são muito mais saborosas porque são ganhas contra este tipo de gente, baixa, que morre de inveja do sucesso e grandeza do clube.

Como um certo senhor disse: "Que Deus dê vida longa aos meus inimigos, para que possam assistir às minhas vitórias".

Dragões em Londres para mais um teste

06/08/2005, Sábado, 15:00, RTP1

Tottenham Hotspurs     -     Porto


Mais um jogo difícil para a equipa do FC Porto, desta vez frente ao Tottenham Hotspurs de Inglaterra. A equipa de Pedro Mendes reforçou-se bem este ano e irá provavelmente estrear o seu reforço mais sonante: Edgar Davids.

Das escolhas de Adriaanse ficaram de fora Jorge Costa, Nuno Valente, Quaresma e Ivanildo. Os dois primeiros já era esperado uma vez que também não foram a Amsterdão, já Quaresma e Ivanildo dão lugar a César Peixoto e Alan, que não foram ao torneio da Holanda e têm aqui mais uma oportunidade para mostrar o que valem ao treinador. O esquema de jogo deverá ser o mesmo, 4-3-3, que tem cativado os portistas.

Esta é apenas mais uma etapa na contagem final para o começo das competições a sério, ainda assim, venha de lá a vitória! :)

Lista de Convocados

Guarda-Redes: Vítor Baía e Helton.
Defesas: Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel, Pepe e Leandro.
Médios: Raul Meireles, Lucho González, Ibson e Paulo Assunção.
Avançados: McCarthy, Hélder Postiga, Sokota, Hugo Almeida, Alan, César Peixoto, Jorginho e Lisandro López.

quinta-feira, agosto 04, 2005

Bilhetes à venda


Já estão à venda os bilhetes para o jogo FC Porto - Espanhol de Barcelona a disputar no próximo dia 13 de Agosto (Sábado). Os preços variam entre os 5 e 10 euros para sócios. Para não sócios o bilhete mais barato custa 10 euros e o mais caro 20.

Tabela de preços 
Próximos Jogos 

Record mentiroso

O FC Porto emitiu um comunicado que desmascara a pseudo-notícia do Record onde se podia ler que Pinto da Costa pediu a Adriaanse para não dispensar Jorge Costa e Sokota.

Qualquer pessoa com o mínimo de inteligênica saberia ver que essa notícia só podia ser falsa, mas como inteligência é coisa que não abunda pelo pasquim de Lisboa, este comunicado vem esclarecer os fracos jornalistas(?) que dia após dia tentam desestabilizar o FC Porto.

COMUNICADO

A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD analisou o teor de uma notícia veiculada esta quarta-feira pelo diário desportivo Record e, face à mentira divulgada, decidiu comunicar o seguinte:

1 – É completamente falso que o treinador do F.C. Porto tenha incluído na sua lista de dispensas os nomes dos atletas Jorge Costa e Tomo Sokota;

2 – As opções de Co Adriaanse foram da sua inteira responsabilidade e basearam-se nos seus critérios técnicos;

3 – A invenção do diário desportivo Record apenas se pode conceber face à desorientação que parece reinar no grupo empresarial que integra este título.

Porto, 03 de Agosto de 2005

A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD

quarta-feira, agosto 03, 2005

MST: Cuidado com o FC Porto!

Pessoalmente, aproveitei bem o «defeso» de quatro semanas que me atribuí. Andei por aí, espreitei algum futebol de outras paragens ou os primeiros jogos dos nossos grandes, segui atentamente a eterna saga dos jogadores que mudam daqui para ali, a roda-viva dos chamados «empresários», voando sem parar entre capitais europeias, brasis e offshores, novos-ricos do futebol, tão atarefados, tão atarefados que às vezes até se «esquecem» que têm de pagar impostos e depois descobre- se que todo o luxuoso património que exibem afinal não lhes pertence, mas está sim registado em nome da mulher, do tio, do sobrinho e do canário. Uns cavalheiros do desporto!

Como seria inevitável, segui mais de perto e mais interessadamente tudo o que respeita ao meu FC Porto. E do que segui, neste primeiro mês de preparação, posso dizer que cada vez confirmo mais a convicção de que, após um ano de erros sucessivos, o FC Porto acertou em cheio este ano, com a escolha do treinador. Co Adriaanse vai-me impressionando cada vez mais, como já me havia impressionado no ano passado, quando vi o seu semiamador AZ Alkmaar dar duas lições de bola ao Sporting, só por infelicidade não tendo chegado eles à final da UEFA. Entre as suas evidentes qualidades está a inteligência e a eficácia que revela em tudo o que diz, não falando de mais nem de menos e evitando os lugares-comuns vazios de sentido, tão característicos dos nossos treinadores. Depois, aprecio a disciplina de que já deu provas (há quem diga que tem fama de, por vezes, exagerar, o que é, de facto, um perigo).Mas ele acha-se no direito de exigir dos jogadores tudo e em todos os momentos e não apenas de vez em quando, e eu acho que ele está certo.

Nem tudo o que tem feito merece a minha concordância, mas isso é natural e inevitável — é impossível agradar a todos, em tudo. Discordo, por exemplo, da dispensa de Leandro do Bomfim, que me parece mal explicada e incompreensível, como julgo que o futuro mostrará. Discordo que não tenha ido avante com a sua «firme» ideia de ficar apenas com 25 jogadores no plantel (consta que recuou porque um dos que queria dispensar era Sokota e isso seria desfeita a Pinto da Costa). Discordo da aparente subalternização a que tem votado Ricardo Quaresma (ou será só estratégia para com o jogador?) e espero que ele tenha a paciência e a clarividência de perceber que está ali em potência um dos melhores jogadores do Mundo, que apenas precisa que o ajudem a crescer de forma inteligente. E, embora seja indiscutível que o Postiga rende muito mais naquela posição de falso dez do que como ponta-de-lança — o que não é difícil — parece-me que essa função seria bem melhor desempenhada pelo Jorginho nas costas do McCarthy ou pelo próprio McCarthy com o Hugo Almeida na frente. Mas, fora esses detalhes, o essencial é que Adriaanse mudou de alto a baixo o futebol da equipa, deu-lhe um sentido e uma orientação táctica e estratégica que há muito andava dali arredada e vai confirmando à vista de todos a justeza daquela frase que disse há tempos e que, de tão óbvia, quase soou a arrogante: que a função de um treinador é dar uma «assinatura» ao futebol da equipa, dar-lhe a sua imagem de marca. E, nesse aspecto, devo dizer que há muito que não via um treinador marcar de tal modo o futebol de uma equipa e fazê-lo de forma tão original. De facto, a «marca - Adriaanse» tem características absolutamente originais e que vão à revelia do futebol das equipas montadas com base num meio-campo superpovoado, desenvolvendo um tipo de jogo onde essencialmente nada acontece e a maior parte dos golos e das oportunidades só aparecem de bola parada. O tipo de jogo que Adriaanse tem mostrado através do FC Porto é destemido, ofensivo e espectacular, assentando nas seguintes características identificadoras:

— no modelo 4x3x3, laterais capazes de subir por todo o corredor, de forma constante, na boa tradição do futebol holandês;

— médios jogando de forma vertical no terreno, fazendo todos eles o vaivém dos 60 metros decisivos entre as duas áreas;

— avançados em constante movimentação e troca de posições, todos podendo fazer de extremo ou de ponta-de-lança, todos obrigados a recuar para defender, sem momentos de descanso parados lá à frente, à espera da bola;

— pressão alta a defender, com os jogadores muito juntos entre si, possibilitando «dobras» sucessivas de uns aos outros;

— intensa circulação de bola, em um ou dois toques, com desmarcações, aberturas e progressão «assistida», em que a equipa se vai desdobrando, dando a sensação de que tem mais jogadores em campo;

— alternância súbita de passes em profundidade para as costas da defesa, pelo centro ou pelas alas, aproveitando o adiantamento esporádico do adversário.

O que mais impressiona é a rapidez com que a equipa parece ter compreendido e sido capaz de executar um tipo de jogo que não é fácil de explanar sem se cair em momentos de total anarquia táctica. O FC Porto das primeiras partes contra grandes equipas, como o Club Brugge, o Boca ou o Arsenal, foi uma equipa desconcertante, descarada, a momentos explosiva e revolucionária. Inevitavelmente, terminou sempre as primeiras partes a ganhar. O problema são as segundas partes, que reflectem a fraqueza do sistema: a sua tremenda exigência física. Quando um ponta-de-lança, como o McCarthy, é obrigado a dar assistência junto da sua área cada vez que o adversário ataca, participar na construção de jogo a meio-campo e ainda estar lá na frente, nas laterais ou na área ofensiva, quando a equipa ataca, é inevitável que estoire ao fim de uma hora de jogo, por melhor que seja a preparação física (e McCarthys não há muitos, só há este, e daí a tentativa descarada de o destabilizar ou roubá-lo a preços de saldo, a que felizmente não cederam nem Adriaanse nem Pinto da Costa...). Num sistema de jogo onde não existe aquilo a que Mourinho chama «o descanso com bola», vai ser muito difícil gerir o esforço físico dos jogadores. Felizmente que Adriaanse dispõe de um trunfo muito importante, que é um banco de luxo, a que fatalmente terá de recorrer sempre ou quase sempre.

Outro ponto fraco deste sistema é, volto a dizer, a capacidade de desempenho do papel de um número dez muito peculiar e que me parece que dificilmente será levado a cabo, de forma regularmente satisfatória, por Hélder Postiga (ou por Diego). Outro ponto fraco é que este tipo de jogo exige bons rematadores de meia distância e eles tardam em aparecer — Jorginho seria a aposta mais provável se jogasse na posição de Postiga e se não estivesse tão perdulário que perdeu por um palmo o Torneio de Amesterdão, falhando de forma inacreditável um golo nos últimos segundos.

Finalmente, o centro da defesa, apesar do apoio de Raul Meireles (este sim, grande descoberta de Adriaanse!), está longe de dar garantias de velocidade, sincronização e segurança. Ricardo Costa e Pedro Emanuel têm-se mostrado altamente vulneráveis, valendo-lhes, nas suas costas, a presença superior de dois grandes guarda-redes, entre os quais Adriaanse terá de escolher um... talvez por moeda ao ar.

Mas, tudo visto e revisto, este FC Porto pós-traumático parece crescer a olhos vistos em direcção a um campeonato e a uma Champions League onde de novo se abre espaço para todos os sonhos.

PS — Vi 20 minutos do Guimarães - Benfica e desisti de ver mais porque estava a ficar incomodado por aquele festival de violência, antidesportivismo e falta de respeito pelo futebol proporcionado pela equipa de Jaime Pacheco. O Vitória de Guimarães é um grande clube, com uma grande massa associativa e uma história de prestígio. Não merece ser enxovalhado por um tipo de jogo defendido por um treinador que já deu mostras mais do que suficientes de não gostar de futebol e não querer entender que hoje não há espectadores para o futebol-terrorista. Eu avisei, quando o Boavista foi campeão a jogar assim, mas, como tinha sido campeão contra o FC Porto, toda a gente achou lindo...

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (02/08/2005)

Realmente são muito grandes!

Mais uma vez a Instituição é notícia, desta vez na CNN Sports Illustrated e pelos piores motivos, como é hábito.

Na secção ScoreCard, 'Sign of the Apocalypse', que retrata os acontecimentos surreais no mundo do desporto, pode ler-se: «Portuguese soccer team Benfica has pledged five players to a builder as security on a debt related to the construction of the club's new stadium.»

É mesmo caso para dizer: ninguém pára o benfica!

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terça-feira, agosto 02, 2005

Obrigado, Capitão!

Jorge Costa, o Capitão

Jorge Costa apresentou ontem, na ribeira do Porto, o livro que conta as histórias que mais marcaram a sua carreira. Como adepto, apenas queria agradecer ao eterno Capitão por tudo o que deu ao clube, e tudo aquilo que ainda irá dar este ano, porque todos queremos (e vamos concerteza) ser campeões! Obrigado Capitão!

Pinto da Costa

"Acho que é bom alguém como o Jorge Costa, com uma carreira como a que ele tem, quase sempre ao serviço do FC Porto e da selecção nacional, passar o seu testemunho para os mais jovens, de quem deve ser um exemplo. A minha presença aqui é para dar os parabéns ao Jorge Costa e aos autores do livro por terem decidido apresentar esta obra"

Vitor Baía

"O início dele, nesta época, pode não estar a ser o melhor, mas ainda vai ser muito útil à equipa. O treinador já o conhecia bem. Neste momento, está a ver e a trabalhar, se calhar, aspectos com os quais estava menos familiarizado.
Somos companheiros há muitos anos, estivemos juntos, entre aspas, em muitas batalhas. Felizmente, ganhámos muitas dessas batalhas, o que fez com que conquistássemos muitos troféus e conseguíssemos um enorme sucesso, importante para a história do clube. Será sempre o nosso capitão"

Ricardo Quaresma

"Jorge Costa é um grande capitão e um grande amigo, que me ajudou muito quando cheguei e que continua a dar-me bons conselhos. Por isso, ele sabe que tem em mim uma pessoa com quem pode contar para o resto da vida. Obviamente, não podia faltar num dia tão importante para ele e com tanto significado para o FC Porto"

Bosingwa

"Estou aqui não só na qualidade de companheiro de equipa, mas também como amigo do Jorge Costa. É uma pessoa e um futebolista que admiro bastante. Quando cheguei ao FC Porto, foi um dos que me ajudaram a integrar-me numa nova equipa, junto de pessoas que não conhecia bem e numa realidade muito diferente da que estava habituado"

Ricardo Costa

"É sempre bom estar nestes eventos. Jorge Costa é uma pessoa com um simbolismo muito grande no FC Porto, mas é, acima de tudo, um grande amigo. Tinha de marcar presença neste dia tão importante para ele, mas também para todos nós. Passagem de testemunho de capitão? Não, o que se pode ver aqui é uma grande amizade e um enorme respeito mútuo"

Sonkaya

"É importante estar ao lado do nosso capitão num dia como este. Somos uma equipa, por isso estamos cá todos para lhe mostrarmos o quanto o estimamos. Conheço pessoalmente o Jorge há pouco tempo, mas já o conhecia como futebolista. Nos treinos e nos jogos particulares, teve sempre uma palavra para comigo e já me ensinou bastantes coisas. É um bom capitão"

Diego

"Acho prestigiante para o Jorge Costa, numa fase marcante da vida dele, editar um livro e ter todo este carinho. Estar aqui é, para mim, um enorme prazer. Tal como é um enorme prazer jogarmos na mesma equipa. Espero que ele continue a ser feliz"

Lucho González

"Este ambiente é diferente de tudo o que vivi até hoje. Nunca tinha estado numa situação destas, junto de gente que gosta tanto do clube, de Jorge Costa e, pelo que se está a ver, de acarinhar todos os jogadores do FC Porto. Têm sido muito amáveis e estou muito contente por aqui estar. Jorge Costa é um símbolo do clube e de Portugal, por quem fez muitas coisas. Estou cá há pouco tempo, mas já aprendi muito com ele"

Pedro Emanuel

"Quando cheguei, o Jorge mostrou-se desde logo uma pessoa especial, de trato fácil, que sabe estar e defender o grupo de trabalho. É lógico que facilmente se tornou num amigo e, como tal, não poderia deixar de estar presente neste dia especial para ele. Trabalhamos diariamente e só posso dizer coisas boas"