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sexta-feira, setembro 30, 2005

Estou contigo Mister!

Co Adriaanse«Tenho 58 anos e não vou mudar. Os adeptos terão de esperar. Se não gostam é porque o FC Porto se enganou ao contratar-me. Se começarem a assobiar e acenar lenços brancos vou-me embora e tragam outro treinador que jogue de uma forma mais segura, mais defensiva. Há muitos a ganharem jogos assim. Por isso é fácil encontrar algum.»


É certo que os sócios e adeptos têm direito a manifestar-se, mas se formos claros na análise dos jogos em que perdemos, não podemos apontar nada à equipa no capítulo da entrega e dedicação. Trata-se portanto de um problema pontual, de experiênica e rotina neste sistema de jogo, que como diz Adriaanse, ganha-se com o tempo.

Lembro-me de um Porto-Panathinaikos, nas Antas e para a Taça UEFA, em que perdemos 1-0 mas os adeptos aplaudiram de pé a equipa e treinador (José Mourinho) que no jogo da 2ª mão foi ganhar a Atenas por 2-0 (golos de Derlei).

Temos de ter paciência. Apoiar a equipa e este treinador que começaram a treinar juntos há apenas 3 meses. Qualidade não falta. O sistema de jogo é espetacular e atraente. Estou convencido que a médio-prazo, quando a equipa estiver perto dos 100% neste sistema de jogo, possamos atingir novamente as glórias que recentemente conquistámos.

Força Mister! Força PORTO!

Convocados para a Madeira

Foi hoje divulgada a lista de convocados para o jogo de Domingo frente ao Marítimo. O jogo tem transmissão televisiva da TVI (outra vez!) e começa às 19:15.
A única alteração em relação à convocatória para o encontro com o Artmedia, é a inclusão de Ivanildo.

Os convocados: Alan, Bosingwa, Bruno Alves, César Peixoto, Diego, Hugo Almeida, Ibson, Ivanildo, Jorginho, Lisandro, Lucho, Marek Cech, McCarthy, Paulo Assunção, Paulo Ribeiro, Pepe, Quaresma, Ricardo Costa e Vítor Baía.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Á beira de um ataque de nervos


FC Porto  2   -   3  Artmedia


Em dia de aniversário a prenda aos adeptos foi amarga e deixou os adeptos à beira de um ataque de nervos.

Teóricamente seria o jogo mais fácil da fase de grupos mas a teoria não é para aqui chamada. O acesso aos oitavos fica muito difícil.

O jogo começou tal como se previra com o Artmedia a jogar muito fechado. Nos primeiros 20' o Porto sentiu muitas dificuldades para chegar à baliza adversária. Diego, que esteve soberbo, abriu o livro e começou a desmoronar autenticamente a defesa combinando muito bem com os atacantes e protagonizando jogadas muito boas ao primeiro toque e de calcanhar. A partir daí o Porto ganhou uma série de cantos e livres perto da grande área e começou a construir jogadas de muito perigo. O golo estava perto.

Aos 32' Quaresma cruza na esquerda e Lucho González cabeceia para golo. O argentino nem precisou de saltar. Seguiram-se mais alguns lances de perigo, Jorginho falhou uma boa oportunidade, e aos 39' Diego recebe a bola de um lançamento lateral rápido na esquerda, tira um adversário do caminho e remata colocado para o 2º golo do Porto.

O Artmedia sempre que podia lançava contra-ataques rápidos, preferencialmente pelo lado esquerdo explorando assim as vulnerabilidades defensivas de César Peixto, mas nunca com grande perigo. Só após o 1-0 conseguiu assustar Vitor Baia, que salvou «in extremis» o emapte. No úlitmo minuto de descontos, o Artmedia empata, curiosamente através do lado direito aproveitando uma distracção de Bosingwa.

O segundo tempo começou com o Artmedia mais atrevido e logo nos instantes iniciais conseguiu o empate, mais uma vez em contra-ataque. A defesa do Porto estava muito adiantada e um passe milimétrico conseguiu isolar o avançado do Artmedia que tirou Baía do caminho e marcou. O Porto não se deixou ir abaixo e foi para o ataque, nem sempre bem, à procura do golo da vantagem passando por alguns calafrios com os perigoso contra-ataques. McCarthy aos 70' falha uma grande ocasião de golo, rematando por cima.

Quem não marca, sofre. Aos 74', o Artmedia chega aos 3-2 após a marcação de um livre do lado esquerdo do ataque. Um balde de água fria no Dragão que não esperava ver o adversário recuperar de uma desvantagem de 2 golos.
Até ao final o Porto atacou muito, mas nunca com objectividade falhando muitos remates e oportunidades de golo enquanto o Artmedia foi fazendo muitas faltas e queimando tempo como pôde.

Adriaanse poderá ter que rever aquela defesa e não balancear a equipa tanto para o ataque quando já vence por 2-0.

Parece-me que houve algum excesso de confiança... será que ninguém se lembrou do que aconteceu ao Celtic?


Mais e Menos

+ Diego Jogou bem durante a 1ª parte, foi o responsável pela máquina de ataque da 1ª parte.

+ Quaresma Está outro jogador. Joga mais para a equipa. No 2º golo do Artmedia era ele que estava em cima da linha para tentar evitar o golo(!)

- Jorginho Não sei o que se passa com ele, mas está uma sombra do que era no início da época.

- McCarthy Falhou duas excelentes oportunidades que podiam ter alterado o rumo do jogo

- Defesa Parece que não estavam avisados para o perigo do contra-ataque... mal nos 3 golos.

- Árbitro Poupou a expulsão a um eslovaco e pactuou com o anti-jogo da equipa adversária.


Declarações

Co Adriaanse

«É difícil de explicar, o F.C. Porto foi a melhor equipa, mas perdeu. Nos criámos muitas oportunidades, podíamos ter feito o 3-0 antes mesmo do fim da primeira parte, num lance de Diego, mas foram eles que marcaram. Na segunda parte, tivemos um canto e eles chegaram ao golo no contra-ataque, depois também fizeram o 3-2 a partir de um livre. Nesse momento, coloquei mais atacantes para tentar marcar, mas não fui bem sucedido. Às vezes a melhor equipa não ganha. Hoje o F.C. Porto foi a melhor equipa e não ganhou»


Ficha do Jogo

UEFA Champions League (Grupo H – 2ª jornada)

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.708 espectadores

Árbitro: Massimo Busacca (Suíça)
Assistentes: Francesco Buragina e Matthias Arnet
4º árbitro: Guido Wildhaber

F.C. PORTO: Vítor Baía; Bosingwa, Ricardo Costa «cap.», Bruno Alves e César Peixoto; Ibson, Lucho González e Diego; Quaresma, McCarthy e Jorginho
Substituições: Diego por Hugo Almeida (76m) e Ricardo Costa por Alan (76m)
Não utilizados: Paulo Ribeiro, Lisandro Lopez, Pepe, Paulo Assunção e Marek Cech
Treinador: Co Adriaanse

ARTMEDIA: Cobej; Burak, Debnar, Durica e Petras; Borbely «cap.»; Vascak, Kozak, Fodrek e Urbanek; Hartig
Substituições: Burak por Halenar (46m), Petras por Stano (78m) e Hartig por Obzera (84m)
Não utilizados: Kollar, Gomes, Mikulic e Tchur
Treinador: Vladimir Weiss

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Lucho Gonzalez (32m), Diego (39m), Petras (45m), Kozak (54m) e Borbely (74m)
Disciplina: Cartão amarelo a Petras (55m), Fodrek (60m), Quaresma (77m), Stano (85m), Obzera (90m), Halenar (90m) e Bosingwa (90m)

* Fotos Associated Press (AP)

FC Porto de Parabéns!

Hoje comemora-se o 112º aniversário do Futebol Clube do Porto. A todos aqueles que de uma forma ou outra ajudaram o clube a chegar ao topo do futebol europeu, os meus PARABÉNS!

MST: Do que o povo gosta

1. Em Montreal, no Canadá, Luís Filipe Vieira anunciou que o Benfica já é o maior clube do Mundo, com 170.000 sócios e 70.000 kits vendidos. Transportado pelo próprio entusiasmo, o presidente benfiquista atreveu-se até a mais um salto qualitativo: este ano o objectivo e a previsão já não são só chegar à final da Liga dos Campeões mas sim vencê-la e fazer do «maior clube do Mundo» o campeão da Europa. Não mais de 30 mil benfiquistas — os que foram ver a estreia do seu clube na Champions — parecem comungar de igual entusiasmo. Mas pode ser que, aproveitando o momento insolitamente negativo que atravessa o Manchester United e as 10 baixas do seu plantel, o Benfica consiga esta noite em Manchester dar mais asas ao sonho presidencial e provar, no próximo jogo caseiro, que «certos estádios fizeram-se para estar cheios».

Sem nada prometer de semelhante, seja pela boca do seu presidente, treinador ou jogadores, e sem andar por aí a lembrar que o campeão do Mundo em título é ele, o FC Porto lá vai continuando a confundir esperanças com realidades. Quarenta e cinco mil espectadores estiveram no primeiro jogo do campeonato no Dragão; 37.000 no segundo; 41.000 no terceiro. Certos estádios fizeram-se para estar cheios: aqueles onde se joga bom futebol.

A receita de sucesso de Co Adriaanse é simples: futebol de ataque garante o espectáculo e o espectáculo garante o público. Dêem ao povo o que o povo gosta e a lua-de-mel será eterna. Houve quem se melindrasse pelo enunciado tão simples da sua receita; houve quem, num assomo de chauvinismo pacóvio, se melindrasse pelo facto de o holandês, tão verde entre nós, já se permitir considerações sobre os males do futebol luso; houve até quem visse nas suas declarações uma forma de desviar as atenções da sua brandura disciplinar contra McCarthy (que, por razões à vista, eles tanto desejavam que fosse levada aos limites...). Mas a vantagem de Adriaanse é esta: jogo após jogo ele mostra que as suas teorias não são apenas teorias mas sim uma filosofia de jogo, uma ideia do que deve ser o futebol e um projecto para salvar o «maior espectáculo do Mundo», que é levada a cena de cada vez que a sua equipa entra em campo. Contra um excelente Belenenses viu-se um FC Porto de ataque continuado, incontrolável, insaciável. As jogadas para o golo sucedem-se, umas a seguir às outras, a imaginação anda à solta como uma febre sem controlo, os 90 minutos sabem a pouco. Dá gosto ver futebol assim! E os leitores que me permitam duas satisfações pessoais acrescidas: primeira, o triunfo do futebol de ataque, de que sou e sempre me confessei adepto incorrigível, contra os «meios campos superpovoados » e o «jogo de contenção» que fazem a doutrina dos nossos treinadores; segunda, a satisfação de ver o que vale um FC Porto com o onze que aqui venho defendendo há dois meses, ou seja, com McCarthy e Quaresma a titulares. Por mais voltas que o futebol dê, hei-de morrer sem que alguém me consiga convencer de que os grandes jogadores devem ceder lugar aos jogadores seguros ou disciplinados.

2. O exemplo prático do FC Porto de Co Adriaanse, a coragem do seu futebol de risco, a beleza dos espectáculos que proporciona e o público que enche o Dragão para o ver vão ser, não tenham dúvidas, o grande motivo de reflexão deste campeonato. Foi porque já o perceberam que os sportinguistas despediram a sua equipa com uma assobiadela, após amagra e frustrante vitória caseira contra o V. Setúbal e depois de terem visto Peseiro a defender o 1-0, em casa e em superioridade numérica, tirando o Liedson para colocar o Beto. Depois de uma época em que dispôs da melhor equipa nacional e jogou o melhor futebol, mas perdeu sempre nos momentos decisivos, José Peseiro acha que a solução é sacrificar o espectáculo e privilegiar os resultados. Depois do desastre contra o Nacional, a ordem parece ser clara: se a equipa está a ganhar por 1-0, defende-se o 1-0, com assobios ou sem assobios. Adriaanse pensa exactamente o contrário: se a equipa está a ganhar por 1-0, é preciso fazer o 2-0, continuando a atacar. Os resultados de ambos esta época já lhes deram razão, a um e outro, alternadamente. Mas não há dúvidas para que lado balança o coração dos adeptos, com qual das filosofias de jogo se defende melhor o futebol e com qual dos dois tipos de espectáculo se traz público aos estádios. Eu estou com as ideias de Co Adriaanse e ainda bem que elas

3. Ao minuto 19 do jogo de Alvalade o árbitro Paulo Baptista resolveu o jogo a favor do Sporting, assinalando penalty contra o Vitória e expulsão do guarda-redes setubalense. Resolveu-o, diga-se, de acordo com as regras e, portanto, nada há a dizer contra a decisão dele: considerou que Deivid foi tocado pelo guarda-redes, quando estava em posição de marcar golo, e, sendo assim, as regras mandam que assinale penalty e mostre o vermelho ao infractor. Não é a decisão do árbitro que está em causa mas a própria regra. Esta regra é equívoca, injusta e contra o espectáculo. Equívoca porque exige do árbitro um juízo de valor totalmente subjectivo, as mais das vezes fundado num palpite: o jogador derrubado estaria ou não em posição flagrante de poder marcar golo? Cada cabeça sua sentença — o que, numa decisão de tal forma gravosa, não é recomendável... Injusta porque, na prática, equivale a duas penalidades máximas na mesma jogada: a expulsão directa e o penalty. Faz muito mais sentido que o vermelho directo seja mostrado fora da área, a quem derruba um jogador que se vai isolar, que dentro da área. Porque, dentro da área, o penalty dá quase sempre como resultado um golo, enquanto o livre fora da área só raramente tem essa consequência. Um critério de adequação da justiça estabeleceria como regra que este tipo de jogada, se cometido fora da área, devia dar lugar a livre directo e expulsão e, se cometido dentro da área, a penalty e cartão amarelo.

Enfim, a regra em vigor contribui claramente para estragar o espectáculo, já que oferece uma clara oportunidade de golo a uma equipa e, simultaneamente, uma superioridade numérica que, se adquirida logo de início, como sucedeu em Alvalade, desequilibra o jogo e condena a equipa do infractor a remeter-se à defesa até final.

Mas esta regra tem também um mal acrescido: é que, ponderando todas as suas consequências para o próprio jogo, há muitos árbitros, incluindo alguns dos mais conceituados do Mundo, que se recusam a aplicá-la em todo o seu rigor: ficam-se pelo penalty e pelo amarelo. Mas como, apesar de muitos, não são todos, e há sempre os outros, como Paulo Baptista, que seguem a lei à letra, está estabelecido um critério aleatório, variando de árbitro para árbitro, com toda a incerteza e toda a injustiça a que isso se presta. Anteontem o Sporting beneficiou, e sem contestação possível, de um critério estrito do árbitro nesta matéria. Mas se amanhã o critério for outro, ou for o mesmo contra o Sporting, lá virá o inevitável dr. Dias da Cunha bramar contra a arbitragem e o sistema. Esperem para ver...

4. Só um grande profissional, um grande jogador e um grande atleta, como o é Marco Aurélio, poderia atingir a marca impensável de 200 jogos consecutivos na I Liga, SuperLiga ou BetandWin qualquer coisa. Duzentos jogos são seis anos e meio a defender as balizas, sem falhar um jogo, por lesão ou por castigo. E, 200 jogos depois, aos 35 anos de idade, ele ainda prova que pode ser o melhor da equipa, como o foi sábado passado, na visita ao Dragão. Eis alguém que certamente merece cada euro que ganha.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (27/09/2005)

terça-feira, setembro 27, 2005

Prestígio

«O Benfica era uma das grandes equipas da Europa na altura... Passou nos últimos anos por alguns momentos menos bons, o F.C. Porto dominou o futebol português nos últimos 15 anos»

Sir Alex Ferguson, treinador do Man Utd

segunda-feira, setembro 26, 2005

Convocados para o FC Porto - Artmedia

A entrada de Pepe e a saída de Raul Meireles é a nota de destaque da convocatória de Co Adriaanse para o encontro de quarta-feira com o Artmedia. A lista de opções do técnico portista foi divulgada após o treino que o plantel azul e branco realizou esta manhã no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, sessão que incidiu sobre a preparação do desafio relativo à 2ª jornada da UEFA Champions League.
Assim, para o jogo com o Artmedia foram chamados os seguintes atletas: Alan, Bosingwa, Bruno Alves, César Peixoto, Diego, Hugo Almeida, Ibson, Jorginho, Lisandro, Lucho, Marek Cech, McCarthy, Paulo Assunção, Paulo Ribeiro, Pepe, Quaresma, Ricardo Costa e Vítor Baía.

Em relação ao Boletim Clínico, Bruno Moraes voltou a desenvolver treino integrado condicionado, enquanto Jorge Costa, Pedro Emanuel e Helton fizeram treino condicionado.

Amanhã, às 10h00, no Estádio do Dragão, está agendado o derradeiro treino antes do encontro, que terá as portas abertas para a Comunicação Social nos primeiros 15 minutos. Para as 12h00 está prevista a conferência de Imprensa oficial, que contará com a presença de Co Adriaanse e de um atleta do F.C. Porto.
in www.fcporto.pt

Parabéns Quaresma!

O extremo do FC Porto, Ricardo Quaresma, completa hoje 22 anos. Parabéns e que contes muitos anos de sucesso de dragão ao peito.

domingo, setembro 25, 2005

Porto vence Belenenses


FC Porto  2   -   0  Belenenses


Apesar da melhor entrada do Belenenses em jogo, a equipa de Carlos Carvalhal cumpriu aquilo que Adriaanse previra e jogou quase sempre muito recuada deixando Meyong muito sozinho lá na frente.

No ataque portista, a equipa esteve muito bem esta noite fazendo uma boa troca de bola e com McCarthy muito trabalhador e batalhador. O nº9 do Porto está de volta ás boas exibições. Ibson joga que se farta, não me canso de o ver jogar pela forma como recupera bolas e se livra dos adversários impondo um ritmo muito alto à equipa. Quaresma esteve razoável, nota-se que joga mais para a equipa mas ainda está a crescer. Lucho foi regular, como sempre, dedicado mais a tarefas defensivas. Jorginho marcou um e podia ter marcado outro não fosse Marco Aurélio a salvar com o pé. Teve ainda algumas perdas de bola muito perigosas que originaram em contra-ataques perigosos do Belenenses.

A defesa esteve razoável mas comprometendo em alguns lances. As laterais estiveram bem entregues a Bosingwa e Peixoto que subiram muito para apoiar o ataque. No centro Bruno Alves esteve bem ao contrário de Ricardo Costa que cometeu um ou dois erros que podiam ter custado caro à equipa. Vitor Baía logo no início salvou em duas ocasiões mas depois pôde descansar durante quase todo o jogo.

Dá gosto ver esta equipa jogar e a forma como se entrega ao jogo. Com 2-0 no marcador, por volta dos 60', era visível o querer chegar ao 3-0 não abdicando nunca do ataque.


Mais e Menos

+ Bosingwa Regresso saudado para o lado direito. Seguro a defender e a dar uma ajuda no ataque sempre que possível.

+ Ibson Já faltam adjectivos para este jogador. A continuar assim Raúl Meireles vai ter a vida dificultada...

+ McCarthy Regressou ás boas exibições e com um bom golo a quebrar a defesa do Belenenses. Entregou-se ao jogo e teve pormenores muito bons.

+ Marco Aurélio O melhor do Belenenses. Defendeu tudo o que pôde no seu jogo 200 na SuperLiga. Parabéns!

- Ricardo Costa Inseguro a defender, perdeu algumas bolas uma delas de forma infantil que podiam ter comprometido.

- Bruno Paixão Não esteve bem o árbitro com muitos erros a prejudicar ambas as equipas. Mal na validação do 2º golo a Jorginho, que estava em fora-de-jogo


Declarações

Co Adriaanse

«Fizemos um grande jogo, com muita velocidade e oportunidades de golo. Fizemos dois golos, mas o guarda-redes [Marco Aurélio] fez um grande trabalho. Talvez pudéssemos ter marcado mais três ou quatro vezes, mas acho que fizemos um grande jogo»

McCarthy

«Nunca houve problemas [com Adriaanse]. Quando não cumpres as regras é normal que sejas castigado, mas isso já passou e voltei a jogar. O F.C. Porto é uma grande equipa, com grandes jogadores e hoje mostrámos outra vez que vamos conseguir fazer coisas boas esta época. Estamos a jogar um futebol fantástico.»


Ficha do Jogo

Liga 2005/06 (5ª jornada)

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 41.109 espectadores

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Assistentes: Paulo Ramos e António Godinho
4º árbitro: Cosme Machado

F.C. PORTO: Vítor Baía; Bosingwa, Ricardo Costa «cap.», Bruno Alves e César Peixoto; Ibson, Lucho Gonzalez e Diego; Quaresma, McCarthy e Jorginho
Substituições: McCarthy por Hugo Almeida (75m), Diego por Alan (75m) e Quaresma por Lisandro Lopez (81m)
Não utilizados: Paulo Ribeiro, Raúl Meireles, Paulo Assunção e Marek Cech
Treinador: Co Adriaanse

BELENENSES: Marco Aurélio «cap.»; Amaral, Pelé, Gaspar e Vasco Faísca; Sandro, Pinheiro e Zé Pedro; Paulo Sérgio, Meyong e Silas
Substituições: Paulo Sérgio por Ahamada (57m), Meyong por Romeu (65m) e Zé Pedro por Fábio Januário (74m)
Não utilizados: Pedro Alves, Rui Ferreira, Ruben Amorim e Sousa
Treinador: Carlos Carvalhal

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: McCarthy (18m) e Jorginho (56m)
Disciplina: Cartão amarelo a Ibson (52m) e Zé Pedro (72m)

* Fotos Associated Press (AP)

sexta-feira, setembro 23, 2005

Bosingwa in, Sonkaya out

As entradas de Bosingwa, Raul Meireles e Lisandro e as saídas de Hélder Postiga, Ivanildo, Sonkaya e João Pedro são o destaque da convocatória do F.C. Porto para o jogo de amanhã com o Belenenses, relativo à 5ª jornada da Liga 2005/06, que está marcado para as 21h15, no Estádio do Dragão.

O plantel azul e branco efectuou esta tarde o derradeiro treino antes do encontro com o conjunto de Belém. No final da sessão, Co Adriaanse divulgou a sua lista de opções, que inclui os seguintes atletas: Alan, Bosingwa, Bruno Alves, César Peixoto, Diego, Hugo Almeida, Ibson, Jorginho, Lisandro, Lucho, Marek Cech, McCarthy, Paulo Assunção, Paulo Ribeiro, Quaresma, Raul Meireles, Ricardo Costa e Vítor Baía.
in fcporto.pt

Com Sonkaya fora dos convocados, Adriaanse deve mesmo apostar em Bosingwa para a lateral direita. Outra dúvida: entrará Raúl Meireles de início?

quinta-feira, setembro 22, 2005

Resumindo

Cláudio Pitbull está praticamente certo no Santos, por empréstimo. Passados alguns meses na Arábia Saudita, o «bombardeiro da bochecha rubí» parece estar assim de regresso ao Brasil, o que não deixa de ser curioso já que recusou o Flamengo por não querer regressar já a «casa».

Anderson, o reforço de Janeiro, jogou bem contra a Holanda no mundial sub-17 a ser disputado no Perú. O próximo reforço do FCP fez o passe para os dois golos da selecção brasileira e diz quem viu que fez uma boa exibição, sobretudo na primeira meia hora. As únicas críticas vão para o seu individualismo em campo... Adriaanse cá estará para o tornar um grande jogador.

Sokota foi operado com sucesso. Pinto da Costa foi o primeiro a visitar o jogador e até disse «Está bem disposto, sem dores e animado. A operação correu muito bem. Se não soubesse que tinha sido operado a sua disposição não o demonstrava». Eu acho que com a prática ganha-se o jeito...

Carlos Carvalhal veio também dar a sua opinião sobre a ausência de público nos estádios. Mais uma vez, o treinador do Belenenses demonstrou o seu bom senso e acerto nas ideias, que em linhas gerais até dão razão a Adriaanse. Vamos ver se será ou não também criticado por se meter onde não deve...

quarta-feira, setembro 21, 2005

MST: Quando a sorte não ajuda os audazes

No espaço de cinco dias vi o FC Porto fazer duas corajosas e convincentes exibições em jogos de risco elevado e terminar ambos com resultado negativo. Das duas vezes, o FC Porto foi a única equipa em campo que, do princípio até ao fim, lutou pela vitória, dominou, rematou, correu riscos, enquanto os adversários viveram entrincheirados lá atrás, esperando escassas oportunidades de contra-ataque e confiando na sorte, que acabou sempre por lhes sorrir. Mesmo eu, que me reconheço um espírito talvez demasiado crítico e exigente para com as prestações do meu clube, não tenho — fora críticas de pormenor — nada a apontar-lhes. No futebol também é preciso sorte e eles nunca a tiveram na frustrante semana passada.

Em Glasgow, a soma de factores de fortuna adversos foi quase impossível de repetir: a lesão de Pedro Emanuel, que teria justificado um cartão vermelho a quem lhe partiu o nariz; a lesão de Sokota, deixando a equipa reduzida a dez quando faltavam quinze minutos, o jogo estava empatado e só o Porto é que tentava ganhá-lo, como, aliás, continuou a tentar mesmo depois disso; o episódio das cabeleireiras de McCarthy, que deixou a frente de ataque confiada ao inofensivo Sokota; a quantidade incrível de situações de golo desperdiçadas frente à baliza do Rangers, em contraste com o aproveitamento do adversário que em duas oportunidades... marcou dois golos, ambos em remates tão felizes que os marcadores nem sequer olharam para a baliza antes de rematarem; enfim, o incrível segundo golo do Rangers, de tal maneira faltoso que não se entende como é que um árbitro da Liga dos Campeões consegue validá-lo. Raras vezes me lembro de assistir a uma derrota tão injusta quanto esta e a sensação de frustração só não foi ainda maior porque a imensa superioridade demonstrada em campo pelo FC Porto (21 remates contra seis, por exemplo!), deixa antever o restabelecimento relativamente tranquilo da hierarquia desportiva no Grupo H da Champions. Mas não deixa de ser impressionante o facto de o FC Porto, que entrou no inferno de Glasgow com uma autoridade e uma personalidade de que apenas ele é capaz em todo o panorama das equipas portuguesas, tenha sido a única que terminou derrotada neste primeiro round europeu.

Em Braga, o FC Porto entrou igual a Glasgow, e acabaria por assinar a exibição mais dominante e pressionante feita por aquelas paragens desde há largos anos. Bem pode Jesualdo Ferreira declarar que ambas as equipas poderiam ter ganho. Não é verdade: apenas poderia ter ganho a única equipa que fez por isso, que criou oportunidades várias, contra absolutamente nenhuma do Sporting de Braga, e que acabou até a jogar com três defesas, dois médios e cinco avançados. Bem pode ele vir com o estafado argumento dos penalties por marcar (num deles teve a concordância do comentador da Sport TV, sempre diligente a ver erros de arbitragem a favor do FC Porto; no outro, só mesmo ele é que o inventou). E bem pode ainda queixar-se do cansaço do jogo europeu de 5ª-feira, gasta desculpa de outros tempos e de equipas que não sabem o que é jogar na Europa de Setembro a Maio. Aquilo que ficou à vista de todos, e sem desprimor para o Sporting de Braga, foi a equipa da casa a defender sempre com dez jogadores atrás da linha da bola e sem sequer ser capaz de, de quando em vez, organizar contra-ataques dignos desse nome. O Braga ganhou um ponto, o Porto perdeu dois. Por mais que Jesualdo Ferreira disfarce, só pode estar feliz com o que lhe aconteceu no domingo.

Já o FC Porto, episódios de cabeleireiras e excessos disciplinares à parte, vive uma situação paradoxal: joga claramente um futebol muito acima daquilo que por aqui, e mesmo lá fora, se vai vendo. Ataca desde o apito inicial de qualquer jogo, seja contra a Naval ou o Arsenal, domina territorialmente em todos os aspectos, cria oportunidades em série, remata sem descanso em cada jogo, deixa os adversários de gatas e, no fim, ou ganha sofridamente ou nem isso. O que fazer?

Há uma parte da resposta a esta pergunta que não tem solução imediata, só o tempo a pode resolver: a falta de sorte. A sorte não se ensaia nem se treina. Pode aparecer ao minuto 91 do jogo do Benfica contra o Lille ou logo ao minuto 3 do Benfica-Leiria. E pode não aparecer nunca, a não ser ao adversário, como aconteceu aos portistas em Braga e em Glasgow. Mas estou de acordo com Adriaanse: a solução não está em mudar de filosofia de jogo e começar a jogar como os outros, com cautelas e caldos de galinha, renunciando ao futebol de ataque e ficando lá atrás, à espera do golpe de sorte. Quando se ostenta na camisola o símbolo de campeão do Mundo em título há responsabilidades acrescidas perante o espectáculo e o nome do clube. Adriaanse tem razão, quando defende a filosofia oposta: quanto mais se atacar mais possibilidades se tem de ganhar. É verdade que, ao contrário do que reza o ditado, nem sempre a sorte sorri aos audazes. Mas, indiscutivelmente, são eles que dignificam o espectáculo e levam público às bancadas. Por isso é que o Dragão enche e a Luz fica sempre a meio. Agora, não desfazendo na ideia de que este futebol do FC Porto, versão 2005/06 não tem nada que ver com o da época passada e está no bom caminho para satisfazer os adeptos e renovar títulos, a verdade é que há outros males, para além da falta de sorte, que justificam os dissabores. Em primeiro lugar, a gritante inépcia de avançados e médios na hora de chutar à baliza. Em Glasgow, a jogar já com dez e com 2-2 no marcador, Lucho González falhou dois remates frontais em que bastaria ter acertado com a baliza para ganhar o jogo; e em Braga, Diego fez o mesmo, ainda a primeira parte decorria. E estes são apenas dois exemplos entre muitos. Não é aceitável que jogadores de topo, que se supõe passarem a semana a treinar remates à baliza, cheguem aos jogos e pareçam principiantes, borrados de medo de marcar golo, e com deficiências técnicas do próprio remate que não se entendem.

A segunda fraqueza está atrás, na defesa. Primeiro no lado direito, onde está à vista que Sonkaya não irá melhorar aquilo que mostra, e aquilo que mostra é pouco. Depois, no centro da defesa, onde também não existe um único grande central, como o eram Ricardo Carvalho ou Jorge Andrade. E, se um só já é pouco quando se tem ambições europeias, nenhum é quase uma garantia de não se conseguir ir longe. Manifestamente, o FC Porto tem de ir às compras em Dezembro, para o centro da defesa. E nem precisa de ir muito longe: o grande central dos próximos anos do futebol português joga a cem quilómetros de distância, na Académica de Coimbra, e chama-se José Castro.

Se conseguir começar a acertar na baliza e começar a inverter a falta de sorte que o parece perseguir, não tenho dúvida alguma de que este FC Porto, mesmo com dez baixas ocasionais ou dispensáveis conflitos disciplinares, chega e sobra para um ano de vitórias a nível interno. Não se trata de sobranceria, mas da mesma análise, necessariamente pessoal, que, no ano passado me levou a reconhecer ao longo de toda a época que o melhor futebol era o do Sporting. Este ano, parece-me que é o do Porto, mas com uma vantagem sobre o Sporting do ano passado e deste: é mais consistente, mais contínuo emais forte. Mas se o FC Porto quiser passar ainda além da Taprobana, vai precisar de mais qualquer coisa, aquilo que a sua natural vocação de ataque contínuo faz disfarçar, internamente: uma defesa que dê confiança e permita que jogos da Liga dos Campeões em que o ataque consegue marcar dois golos fora terminem obrigatoriamente com uma vitória.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (20/09/2005)

terça-feira, setembro 20, 2005

Paixão no Dragão

Bruno PaixãoBruno Paixão foi hoje nomeado para o FC Porto x Belenenses a disputar no próximo Sábado dia 24, no estádio do Dragão.

O árbitro de Setúbal será axiliado por Paulo Ramos e António Godinho.

Espero sinceramente que faça uma boa arbitragem e que ajude a esquecer aquele fatídico dia em Campo Maior, para não falar dos serviços prestados ao «pseudo-campeão» da época passada.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Treinador de Bancada

Com Raúl Meireles completamente recuperado, Co Adriaanse ganha mais uma opção para o meio-campo portista. O português até começou a época a titular e com boas exibições mas depois da lesão deu o lugar a Ibson.

O treinador holandês joga com um meio-campo de três unidades e desde o início da SuperLiga apostou quase sempre em quatro jogadores: Raúl Meireles, Ibson, Lucho e Diego. Apesar de apenas haver troca de um jogador (Ibson/Raúl Meireles), o desenho da equipa nesse sector muda bastante já que as características destes jogadores são muito diferentes.

Raúl Meireles: joga recuado, quase junto dos centrais fazendo por vezes lembrar o Costinha. Dá liberdade a Lucho para subir e distribuir jogando assim mais perto de Diego e da área contrária. Tem também uma boa visão de jogo e um bom passe, seja curto ou longo.

Ibson: actua um pouco mais à frente, fazendo todo o meio-campo até à área contrária, obrigando assim Lucho González a recuar para terrenos muito defensivos, muitas vezes junto aos centrais. Com esta opção a equipa ganha maior pendor ofensivo mas «perde» o argentino que parece desaproveitado a jogar tão recuado. Ibson corre kilometros durante o jogo, recupera muitas bolas e joga normalmente com passes curtos e tabelas, muitas vezes distribui o jogo quando Diego está a ser muito marcado.

Qualquer que seja a escolha para o próximo jogo, haverá sempre um grande jogador a ficar de fora. Tem a palavra o mister.

domingo, setembro 18, 2005

Porto empata em Braga


Braga  0   -   0  FC Porto


Exibição muito pálida do FC Porto, sobretudo no sector ofensivo que raramente conseguiu criar boas jogadas e oportunidades de golo.

Este foi provavelmente o «pior» jogo que o FC Porto fez esta temporada na SuperLiga. A equipa conseguiu controlar o meio-campo e ter o domínio do jogo, mas de nada lhe serviu já que quando se aproximavam da área do Braga, o último passe nunca chegava em condições para a finalização e quando chegava estava lá Paulo Jorge que por duas ou três vezes evitou o golo portista.

Na defesa houve algumas dificuldades, sobretudo na ala direita onde Sonkaya não se deu nada bem com Jorge Luiz e Bruno Alves falhou muitos passes e fez alguns cortes arriscados. Mais problemas houve nas alas atacantes, Alan foi claramente o melhor onde conseguiu desiquilibrar e tirar bons cruzamentos, Jorginho não conseguiu fazer um bom jogo. Desde cruzamentos sem nexo a perdas de bola que deram origens a contra-ataques, hoje esteve desastroso. Quaresma que entrou nos últimos 20', também não acrescentou nada de novo, voltando a demorar tempo no passe sendo desarmado várias vezes. McCarthy esteve ausente a maior parte do jogo, a única coisa que fez foi um remate rasteiro após um cruzamento de Alan que Paulo Santos defendeu, de resto... nada.

O Braga jogou sempre com uma postura mais defensiva, partindo várias vezes em contra-ataques perigosos. Com o aproximar do final notou-se claramente que o empate servia as aspirções dos «arsenalistas».


Mais e Menos

+ César Peixoto Foi o melhor na defesa portista, conseguindo fazer bons cortes e ainda dando uma boa ajuda no ataque

+ Ibson Boa exibição no meio-campo, correu muito e esteve sempre muito activo

+ Alan Bons cruzamentos e algumas jogadas individuais que levaram perigo à baliza do Braga

- Sonkaya Esteve mal o turco. O lance do «túnel» de Rossato foi apenas um exemplo

- McCarthy Muitas vezes pensei que nem estava em campo. Só fez um remate perigoso em 90'.

- Jorginho Irreconhecível. Com uma exibição tão abaixo do normal, não sei como Adriaanse o manteve os 90' em campo.


Declarações

Co Adriaanse

«Fizemos tudo para ganhar e merecíamos ter ganho. Lançámos três jogadores para o final do jogo e tivemos duas boas oportunidades para marcar e ganhar. Faltou sorte. Estou orgulhoso dos meus jogadores, jogámos bem, mas temos melhorar para fazer golos. Tenho muito respeito pelo Braga, que superou o cansaço do jogo de quinta-feira, mas com a qualidade que temos é preciso aceitar que perdemos dois pontos».


Ficha do Jogo

Liga 2005/06 (4ª jornada)
Estádio Municipal de Braga, em Braga

Árbitro: António Costa (Setúbal)
Assistentes: João Tomatas e Tiago Trigo
4º árbitro: João Capela

SP. BRAGA: Paulo Santos; Abel, Paulo Jorge, Nunes e Jorge Luiz; Madrid, Hugo Leal e Vandinho; Luís Filipe, Maxi Bevacqua e Rossato.
Substituições: Rossato por Cândido Costa (63m), Maxi Bevacqua por João Tomás (63m) e Hugo Leal por Sidney (81m).
Não utilizados: Eduardo, Nem, Jaime e Filipe.
Treinador: Jesualdo Ferreira

F.C. PORTO: Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Bruno Alves e César Peixoto; Diego, Ibson e Lucho González; Jorginho, McCarthy e Alan.
Substituições: Alan por Quaresma (68m), Diego por Ivanildo (77m) e Sonkaya por Hugo Almeida (77m)
Não utilizados: Paulo Ribeiro, Marek Cech, João Pedro e Paulo Assunção.
Treinador: Co Adriaanse

Ao intervalo: 0-0
Disciplina: Cartão amarelo a Sonkaya (66m), Madrid (70m), Luís Filipe (75m) e Bruno Alves (88m).

* Fotos Associated Press (AP)

Convocados para Braga

Alan, Bruno Alves, César Peixoto, Diego, Hélder Postiga, Hugo Almeida, Ibson, Ivanildo, João Pedro, Jorginho, Lucho, Marek Cech, McCarthy, Paulo Assunção, Paulo Ribeiro, Quaresma, Ricardo Costa, Sonkaya e Vítor Baía.

Desta lista, destaca-se a ausência de Raúl Meireles e Lisandro López, e a entrada de McCarthy e Helder Postiga.

A equipa segundo o Azul e Branco: Vítor Baía, Sonkaya, Ricardo Costa, Bruno Alves, César Peixoto, Ibson, Lucho, Diego, Jorginho, Alan e McCarthy.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Curiosidades da Champions

Champions LeagueEquipas com mais jogos na Liga dos Campeões

Real Madrid, 112
M. United, 110
Bayern Munique, 101
Juventus, 97
Milan, 91
Barcelona, 89
FC Porto, 87
Arsenal, 69

Equipas com mais vitórias

Real Madrid, 63
M. United, 56
Barcelona, 47
B. Munique, 47
Juventus, 47
Milan, 47
FC Porto, 34
Ajax, 29
Arsenal, 28

Equipas que mais vezes passaram a fase de grupos

Real Madrid e M. United, 9
Bayern Munique, 8
Juventus, 7
Milan e Barcelona, 6
FC Porto, 5
Monaco e Ajax, 4

in maisfutebol

Pinto Azul #9

Pinto Azul

Edições anteriores

quinta-feira, setembro 15, 2005

Deslocação a Braga com muitas baixas

«O F.C. Porto deu início esta manhã à preparação da visita ao reduto do Sp. Braga, em jogo a contar para a 4ª jornada da Liga. O treino, orientado por Co Adriaanse no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, ficou marcado pela ausência dos atletas que se encontram ao cuidado do Departamento Médico do clube.

Jorge Costa, Pepe, Hélton e Sokota cumpriram uma sessão de tratamento, enquanto Bruno Moraes e Hélder Postiga fizeram treino condicionado. Bosingwa encontra-se a finalizar o processo de recuperação e integrou de forma condicionada o apronto efectuado pelo restante plantel.

Pedro Emanuel, que ontem se submeteu a uma intervenção cirúrgica a uma fractura no nariz, passou pelo Departamento Médico azul e branco.

Para manhã, às 10h00, em Vila Nova de Gaia, está agendada mais uma sessão de trabalho, que será realizada à porta fechada. No final, um elemento da equipa técnica estará disponível para falar à Comunicação Social.»
in www.fcporto.pt

Com tantas baixas, Adriaanse vai ter de fazer alterações na equipa. Só há dois defesas centrais disponíveis, Bruno Alves e Ricardo Costa. No ataque, McCarthy foi repreendido no treino desta manhã e não se sabe ainda se Adriaanse irá manter o castigo aplicado ao avançado. Sokota pára por largos meses e Postiga continua em dúvida. Muitas dores de cabeça para o treinador que terá de defrontar o Braga, um dos líderes da SuperLiga, com 9 pontos.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Mania das grandezas (parte II)

«Até ao momento o clube conseguiu vender apenas 65 mil kits de sócio, um número muito longe do traçado inicialmente por Luís Filipe Vieira.

Na altura do lançamento da campanha, o presidente encarnado afirmou que caso não atingisse os 300 mil kits abandonava o clube, para além de fazer depender o sucesso da equipa na liga dos campeões desta campanha.

A juntar a esta derrota pessoal de Luís Filipe Vieira, o Benfica registou, até ao momento, um grande prejuízo com toda esta campanha.

O clube da águia arrecadou até ao momento cerca de 3,5 milhões de euros contra os 4,5 milhões de euros investidos em publicidade, o que significa um saldo negativo de um milhão de euros.

De acordo com o director comercial do Benfica, a estratégia passou agora a ser a de atingir os 100 mil kits até ao final da presente época e 75 mil nas duas temporadas seguintes.»

in SIC online

Golo ilegal


Ainda há quem duvide que o segundo golo tenha sido ilegal. Jorge Coroado, o homem da azia, afirma que o golo é válido. Eu pergunto, para que serve a pequena área nas leis do jogo? Prso toca na mão esquerda de Baía quando este saltou impedindo-o de chegar à bola, não é motivo para invalidar o lance?

* Foto tirada do Portal dos Dragões

Um azar nunca vem só...


Glasgow Rangers  3   -   2  FC Porto


Não entrámos da melhor maneira na liga dos campeões. Apesar da exibição positiva, houve algumas falhas e sobretudo muito azar durante a partida.

Co Adriaanse alterou a equipa titular. Saiu Sonkaya e entrou Pepe, para combater o jogo aéreo do Rangers e saiu Lisandro para a entrada e Alan.

A equipa entrou bem no jogo e nos primeiros 20/30 minutos dominou as operações chegando mesmo a silenciar os cerca de 50 mil «protestantes» fruto de uma boa troca de bola no meio-campo e de ataques perigosos que raramente tinham uma finalização adequada.

O primeiro golo do Rangers surge aos 35' numa desatenção (mais uma) da defesa portista. Primeiro Ricardo Costa não chega à bola e Lovenkrands é mais rápido que Pedro Emanuel. Até ao final do primeiro tempo, a equipa desconcentrou-se e não conseguiu criar jogadas de perigo passando por algumas aflições. Aos 40' mais um azar, Pedro Emanuel, lesionado, é substituido por Sonkaya.

A segunda-parte começou com o golo do FC Porto. Pepe corresponde com um grande cabeceamento ao canto apontado por César Peixoto, repondo assim a igualdade. A equipa acelera e constroi algumas jogadas de perigo, Lucho González aos 52' faz um grande passe mas Sokota e Alan atrapalham-se em frente à baliza do Rangers, aos 57' minutos, Lucho remata forte mas à figura do guarda-redes. Como quem não marca, sofre, o Rangers aos 58' iria chegar ao golo por Prso, quase sobre a linha, a impedir Baía de chegar à bola. Falta que o árbitro não viu e validou o golo, o avançado não pode tocar nas mãos do guarda-redes.

Adriaanse mexe na equipa, troca Alan por Hugo Almeida e Diego por Quaresma, esgotando assim as substituições. O Porto, apesar da desvantagem, continua forte a atacar pecando apenas na finalização, 66' e 67' Hugo Almeida desperdiça o golo do empate, aos 68' Hugo Almeida e Sokota não conseguem fazer melhor do que rematar para fora. O golo surgiria aos 71', mais uma vez Pepe após um canto marcado por César Peixoto. Aos 78' Sokota lesiona-se com gravidade no joelho e já não volta ao jogo obrigando assim a equipa a jogar com 10. Como um azar nunca vem só, aos 84' o Rangers faz o terceiro por Kyrgiakos. Pepe não chega nas alturas para o corte e o grego faz de cabeça o golo da vitória. O Porto ainda tentou chegar ao empate nos minutos que restavam mas o cansaço já não permitiu muito mais.

Resumindo, foi uma derrota amarga, difícil de digerir, sobretudo pelos erros defensivos e na concretização, pelas lesões e pelo golo mal validado. Até porque o Rangers não é de todo superior ao FC Porto. Resta-nos esperar pela visita dos escoceses à cidade do Porto.


Declarações

Co Adriaanse

«Gostei do jogo. Foi bem disputado e quem marca mais ganha. Entrámos bem e o Alan e o Ricardo Costa perderam duas oportunidades que podiam mudar o rumo do jogo. As duas equipas jogaram ao ataque e o espectáculo foi bom. O F.C. Porto podia ter ganho, pois jogou melhor e criou mais oportunidades. Fomos infelizes ao perder dois atletas devido a lesão e, por causa da saída do Sokota, acabámos a jogar com dez».


Ficha do Jogo

UEFA Champions League (Grupo H – 1ª jornada)
Ibrox Stadium, em Glasgow
Assistência: 48.599 espectadores
Árbitro: Jan Wegereef (Holanda)
Assistentes: Arie Brink e Roger Geutjes
4º árbitro: Tom Van Sichem

RANGERS: Waterreus; Ricksen, Rodriguez, Kyrgiakos e Bernard; Namouchi, Ferguson «cap.», Murray e Lovenkrands; Jeffers e Prso
Substituições: Lovenkrands por Buffel (55m), Namouchi por Novo (72m) e Jeffers por Thompson (83m)
Não utilizados: Klos, Andrews, Rae e Pierre-Fanfan
Treinador: Alex McLeish

F.C. PORTO: Vítor Baía; Pepe, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e César Peixoto; Ibson, Lucho Gonzalez e Diego; Jorginho, Sokota e Alan
Substituições: Pedro Emanuel por Sonkaya (41m), Diego por Quaresma (65m) e Alan por Hugo Almeida (65m)
Não utilizados: Paulo Ribeiro, Lisandro Lopez, Paulo Assunção e Marek Cech
Treinador: Co Adriaanse

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lovenkrands (34m), Pepe (47 e 72m), Prso (59m) e Kyrgiakos (84m)
Disciplina: Cartão amarelo a Prso (35m), Lucho (45m) e Hugo Almeida (74m)

MST: Os que fazem a diferença

1 - Depois de assistir àquele fabuloso golo com que Ricardo Quaresma salvou o FC Porto de perder dois pontos em casa contra o Rio Ave, o comentador da TVI saiu-se com a extraordinária sentença de que Quaresma ainda não tinha qualidade para ser titular de início, mas que era bom para jogar os últimos dez ou quinze minutos de cada jogo. E não sei que mais me espantou: se aquela obra de arte arrancada pelo moço cigano, se o comentador que acha que o perfume de um génio não se pode prolongar durante mais do que um quarto de hora num jogo de. futebol, devendo, no resto do tempo, ceder o lugar a alguém que dê menos nas vistas, para o bem e para o mal. É, infelizmente para o espectáculo, uma maneira de pensar muito enraizada em certos espíritos, particularmente o dos treinadores: perdoa-se muito menos coisas a quem é capaz de um golpe de génio do que a quem apenas é capaz de passar pelo jogo esforçadamente. Para muitos parece que o génio é inimigo da eficácia.

Porém, desmentindo essas teorias e jogando não mais do que os dez minutos finais de cada um dos jogos, Ricardo Quaresma, com dois rasgos só ao alcance dos bem-aventurados, ofereceu quatro pontos em bandeja de prata ao seu treinador, tão relutante em render-se à eficácia do seu génio. Na Figueira da Foz, com um toque de calcanhar, acompanhado de uma fabulosa rotação de corpo, isolou-se sobre a esquerda e daí arrancou um centro mortífero que terminaria no golo decisivo da vitória do FC Porto; contra o Rio Ave e um aparentemente inultrapassável guarda-redes, entrou na área pela direita e, com um defesa pela frente, aplicou o seu célebre remate em arco, de "trivela", que deixou o defesa e o guarda-redes pregados ao chão que pisavam e, com isso, abriu o caminho de outra vitória, mesmo ao cair do pano.

Quem me segue, sabe que aqui defendi, por duas vezes, em semanas recentes e, antes disso, na época passada, a tese de que deixar de fora jogadores como o Ricardo Quaresma não é apenas empobrecer o espectáculo, mas também diminuir as hipóteses de vitória. Mas, aí está: se o Quaresma está em dia não, se os números de prestidigitação não lhe saem como ele queria, cai-lhe tudo em cima, porque parece que se a normalidade tem sempre des culpa e nunca choca, já õ génio é exigível todos os dias. Pois eu tenho a tese contrária: há grandes jogadores que valem pela sua regularidade e há grandes jogadores, que vivem da inspiração repentina e que, necessariamente, são irregulares. Quem quer que viva da inspiração sabe que esta é um dom com regras próprias e alturas imprevisíveis. Agora, o que de todo me parece insustentável é que se exija de um génio que faça em dez minutos o que dos outros não se espera nem se exige em noventa.

Foi exactamente por perceber isso e teimar em manter Liedson na equipe, apesar da sua aparente "ausência" dos jogos, que José Peseiro colheu os frutos de duas vitórias decisivas, contra Marítimo e Benfica, ambas pela fórmula "Liedson resolve".

Porque só um predestinado para o golo, como aquele franzino brasileiro, poderia ter ganho nas alturas a Luisão, adivinhando o ponto exacto onde a bola iria cair, saltando nas costas do gigante, rodando a cabeça para atacar a bola de testa num golpe perfeito, e enfiá4a, sem defesa, no canto superior direito de Moreira. E é por isso que há jogadores como Liedson e Quaresma, ou o saudoso Jardel, que marcam golos e resolvem jogos, e outros, como Nuno Gomes, Hélder Pos-tiga ou Sokota, que é só estilo e promessas por cumprir. Eu prefiro os que marcam e resolvem jogos, mas há quem tenha opinião contrária...

2 - Benni McCarthy é também um dos que fazem a diferença. É verdade que, como diz Co Adriaanse e reza a estatística, o FC Porto ganhou os três primeiros jogos do campeonato e marcou seis golos sem o McCarthy. só que três dos seis golos foram marcados por defesas e os restantes por suplentes. Adriaanse pode continuar a tentar marcar golos com postiga e Sokota (e preterir estranhamente Hugo Almeida): não o conseguirá.

Não discuto o código de disciplina interna do treinador portista, nem a necessidade, que era palpável, de introduzir disciplina naquele grupo profissional (é fantástica a transformação que ele conseguiu em campo: a equipe praticamente não comete faltas nao discute com o árbitro não vê cartões). Mas sempre achei que castigar os jogadores faltosos ou indisciplinados retirando-os da equipe é um castigo maior para a equipe do que para o jogador. No sábado passado, contra o Rio Ave a falta que McCarthy fez à equipe íoi sentida até ao minuto 87 e so nao foi irremediável, porque o também subaproveitado Quaresma fez questão de lembrar , Adriaanse que os grandes jogadores são normalmente decisivos. E hoje à noite, em Glasgow, vai ser necessário que outros tenham a inspiração suficiente para disfarçar a falta que um verdadeiro "matador" faz no centro do ataque portista.

3 - Ronald Koeman já está a ferver em lume brando: se quarta-feira, começar mal a caminhada na Champions, contra o Lille, os lenços brancos e os "papagaios a voar" desabarão fatalmente sobre a sua cabeça.

Todavia, aquilo que lhe criticam não faz grande sentido. Dizem que tem a mesma ou melhor equipe que no ano passado e os resultados são piores. Mas, não só ainda a procissão vai no adro, como também a equipe recebida de Trapattoni nunca, ao que conste, passou por boa, e só a sorte, o haraquiri dos adversários e a associação com Valentim Loureiro na Liga permitiram arrastar - é o termo - até ao sofrido título de campeão. A equipa é, de facto, tão fraca, que, apesar de ter recebido os tão anunciados reforços na véspera do derby com o Sporting, Koeman nem hesitou em lançá-los na batalha: e, se o não tivesse feito, teria sido crucificado - em especial por uma imprensa que relata os treinos do Benfica como se fossem jogos da Champions e desde logo apresentou Micolli como um avança-do-maravilha que iria pôr Alva-lade a tremer de medo.

Também criticam a Koeman ter mudado o esquema com que Camacho e Trapattoni enfrentaram a triste realidade que tinham disponível por um mais ousado e ofensivo 3x4x3. Mas esquecem-se que o sistema de jogo anterior não produziu mais do que duas ou três exibições em cheio em duas épocas e gerou inúmeras sessões de lenços brancos e espectáculos para bancadas semi-vazias, ao contrário do que anunciava a publicidade benfiquista. É verdade que Koeman também cometeu o erro de ter apostado para Alvalade no mais qUe sabidamente ineficaz Oarhtos, mas não é ele o culpado de ter apostado na contratação de Carlitos como jogador-sensação O que falta ao Benfica, gritantemente, é aquilo que abunda no Sporting e no FC Porto: bons jogadores. Extraordinário não é que o Benfica tenha perdido em Alvalade: extraordinário é que não tivesse perdido. Mas dêem a Koeman um João Moutinho, um Liedson, um Douala, ou um Quaresma um Jorginho ou um McCarthy, e, então sim, exigam-lhe resultados e espectáculo.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (13/09/2005)

domingo, setembro 11, 2005

Dragões em Glasgow

O FC Porto chegou esta tarde a Glasgow onde na terça-feira defronta o Rangers, o primeiro jogo da Liga dos Campeões 2005/06.

Na lista de convocados, ausência de McCarthy por motivos disciplinares e Postiga por lesão. Cech, novo lateral-esquerdo, é convocado pela primeira vez e Raúl Meireles regressa após alguns jogos, devido a uma lesão.

Convocados:

Guarda-redes: Vítor Baía e Paulo Ribeiro;

Defesas: César Peixoto, Pedro Emanuel, Pepe, Ricardo Costa, Bruno Alves, Sonkaya e Marek Cech;

Médios: Diego, Ibson, Paulo Assunção, Lisandro, Lucho Gonzalez e Raul Meireles;

Avançados: Alan Hugo Almeida, Jorginho, Ricardo Quaresma e Sokota.

McCarthy indisciplinado

«O sul-africano quis arranjar o cabelo anteontem à noite e foi surpreendido pelo treinador de guarda-redes. Antes de o mandar para casa, Adriaanse explicou-lhe que àquelas horas deviam estar a pensar no jogo e não na imagem.»

Adriaanse implacável

«Foi uma decisão disciplinar. Quem vai contra as minhas regras não pode estar na equipa. O FC Porto já venceu três jogos sem McCarthy.»

sábado, setembro 10, 2005

Mais vale tarde...


FC Porto  3   -   0  Rio Ave

Segundo jogo no Dragão, segunda vitória.

Goooooooooolo!Foram precisos 85' para se gritar GOLO no Estádio do Dragão. E que GOLO! Ricardo Quaresma conseguiu quebrar a muralha defensiva do Rio Ave, que até aí se mostrara muito sólida e segura, com um golo espetacular num remate com a parte de fora do pé com a bola a fazer um arco sobre Mora. Fez lembrar-me o jogo com o Beira-Mar, em Aveiro, na época passada.

Depois disso, tudo foi mais fácil. O Rio Ave perdeu-se e o Porto aproveitou da melhor maneira para «facturar», por intermédio de Alan e Hugo Almeida, ganhando assim por KO.

Diego em grande!Até sofrer o primeiro golo, o Rio Ave mostrou-se muito organizado e a jogar claramente em contra-ataque, mas sem nunca ter causado grandes danos na defesa portista que se portou bem esta noite.

A ausência de McCarthy, ao que tudo indica por razões disciplinares, não passou despercibida muito por culpa de Sokota que não esteve muito bem na finalização, embora tenha estado muito activo.

Co Adriaanse acertou no «jackpot» com as substituições que efectuou. Todos eles marcaram. Apesar de ter arriscado, a equipa nunca perdeu a cabeça e tentou sempre atacar com nexo, mesmo quando o tempo começava a escassear.


Mais e Menos

+ Diego Em bom plano, está a subir de rendimento. É claramente o «motor» do meio-campo portista.

+ Quaresma Que grande golo! Fez ruir completamente a defesa do Rio Ave.

+ SonkayaO turco esteve muito bem, fez dois cortes cruciais e tirou alguns bons cruzamentos.

- Sokota Trabalhou muito lá na frente mas na hora do remate... as coisas não lhe sairam bem.

- Lucho González Está mais apagado. Quando joga com Ibson parece mais «preso», não subindo tanto.

- McCarthy Excluído à última da hora, por motivos disciplinares, prejudicou seriamente a equipa e todo o grupo de trabalho.


Declarações

Co Adriaanse

«Vencemos por 3-0 com os três golos a serem marcados no fim e com os substitutos a serem os autores dos golos. Este é o cenário de sonho para qualquer treinador. Isto também prova que o F.C. Porto fez uma excelente selecção para mim, pois tenho muitas opções. Posso optar por jogadores rápidos, altos, mais individualistas ou mais possantes. Por exemplo, temos dois avançados altos. Assim, não jogámos os 90 minutos com os mesmos jogadores nem com o mesmo esquema.

Fizemos uma primeira parte muito boa, mas precisávamos de alguma sorte para conseguir marcar nos primeiros 20 minutos. Mas este foi o melhor cenário. Foi como no boxe, investimos as nossas energias para ganhar ao nosso adversário no final. Esta foi uma vitória da equipa».

Para mim este foi o melhor jogo dos três que fizemos para a Liga. Estamos a melhorar. O nosso grupo já é uma equipa, tem um estilo que já se reconhece, em que dominamos e atacamos durante todo o jogo. Merecemos a vitória e estou muito feliz com estes jogadores. Todos os atletas estão felizes. O Vítor Baía fez um sprint para festejar o golo com toda a equipa, isto é a prova que são uma equipa e que querem ganhar.»


Ficha do Jogo

Liga 2005/06 (3ª jornada)

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.421 espectadores

Árbitro: Elmano Santos (Madeira)
Assistentes: Sérgio Serrão e Luís Marcelino
4º árbitro: Marco Ferreira

F.C. PORTO: Vítor Baía; Sonkaya, Ricardo Costa, Pedro Emanuel «cap.» e César Peixoto; Ibson, Lucho Gonzalez e Diego; Lisandro Lopez, Sokota e Jorginho
Substituições: Ibson por Alan (56m), Lisandro Lopez por Hugo Almeida (65m) e Diego por Quaresma (79m)
Não utilizados: Helton, Bruno Alves, Pepe e Paulo Assunção
Treinador: Co Adriaanse

RIO AVE: Mora; Zé Gomes, Danielson, Idalécio e Milhazes; Niquinha «cap.», Ricardo Jorge, Cleiton e Marquinhos; Gaúcho e Chidi
Substituições: Ricardo Jorge por Delson (62m), Chidi por André Vilas Boas (68m) e Gaúcho por Keita (83m)
Não utilizados: Candeias, Diego, Agostinho e Bruno Mendes
Treinador: António Sousa

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Quaresma (87m), Alan (90m) e Hugo Almeida (90m)
Disciplina: Cartão amarelo a Marquinhos (54m), Danielson (68m), Mora (76m), Hugo Almeida (81m) e Keita (89m)

* Fotos Associated Press

sexta-feira, setembro 09, 2005

«Fantasy Football» de volta!

O UEFA Fantasy Football é um jogo on-line, baseado nos resultados da liga dos campeões.

Escolhem-se 15 jogadores (11 titulares + 4 suplentes) e consoante a «performance» deles nos jogos da CL é-lhes atribuida uma pontuação. Por exemplo, se um avançado escolhido marcar um golo, recebe 4 pontos extra. Ler as regras »

Estão disponíveis para compra todos os jogadores de todos os clubes que participam na Champions, por um determinado preço (fictício). Por exemplo, o McCarthy custa 8 milhões e o Ronaldinho 11.5 milhões. O «plafond» inicial é de 100 milhões... por isso não pode haver só estrelas na equipa. ;-)

Bons jogos!

Site em português

Site em inglês

quinta-feira, setembro 08, 2005

Nunca mais é Sábado!

Pinto Azul

Pinto AzulJá está nas bancas a edição nº8 do «Pinto Azul». Esta publicação é indispensável e de leitura obrigatória!

Agradeço desde já ao seu autor (Pinto Azul) pelos serviços prestados em nome da verdade desportiva :D

Edições anteriores

95.000

Finalizado o processo de actualização da base de dados de associados, o FC Porto conta actualmente com 95 mil sócios. Nada mau... e sem kit's!

quarta-feira, setembro 07, 2005

MST: O «espírito Maniche»

Tenho pena de o não ter escrito na altura, porque hoje teria acertado à vista de todos na previsão que, afinal, acabei por fazer apenas em círculo restrito: que o Maniche não tardaria muito a dizer que se queria ir embora do Dínamo de Moscovo. Bastou-me olhar para uma fotografia aqui publicada, do Maniche acabado de chegar a Moscovo, posando no meio da rua, com uns óculos escuros indescritíveis e uma atitude de vedeta acabada de chegar, sei lá, ao Festival de Cannes, para perceber tudo: ele não sabia ao que ia, não fazia a mais pequena ideia de onde tinha desembarcado, e estava ali numa atitude de «venha a mim o vosso reino, porque eu não vou de certeza incomodar-me a ir a ele».

Só não tinha previsto, apesar de tudo, que bastasse um simples mês, o mês de Agosto em Moscovo, para Maniche concluir que não gosta do país, não gosta da cidade, não gosta do clube, não gosta do campeonato, não gosta do povo, não gosta da imprensa local, não gosta da vida e não gosta do clima (e ainda ele está longe de ter experimentado o célebre Inverno russo, que derrubou ilusões e importâncias bem maiores do que a sua...). «Aquilo não é o que eu esperava», diz Maniche, como se a culpa fosse da Rússia ou de Moscovo por não serem aquilo que a sua santa ignorância desconhecia. O caso de Maniche, a leviandade das suas declarações e desabafos, é eloquente de um certo espírito de irresponsabilidade e vedetismo provinciano que é uma imagem de marca de tantos e tantos futebolistas portugueses que desesperam por um contrato milionário no estrangeiro, mas que não estão à altura do que a aventura implica. Gostam muito dos euros, dos dólares e dos rublos, que, escritos preto no branco num contrato, os deixam de cabeça à roda, mas depois realizam com espanto e desconforto que não lhes basta saber jogar futebol para se sentirem felizes no estrangeiro: falta-lhes os amigos, a língua que não entendem, a cultura e o estilo de vida que ignoram, a imprensa que não os bajula como estavam habituados, o Paulo China e o bacalhau com todos.

Diz Maniche que «a família não gostou de Moscovo», que os russos acham que os futebolistas estrangeiros «só estão ali embusca de dinheiro» e que «o campeonato russo não condiz com o valor dos jogadores portugueses». Extraordinárias declarações! A família não gosta de Moscovo, mas de certeza que gosta do contrato que ele fez. Os estrangeiros são mal acusados de só estarem ali pelo dinheiro,mas, ouvindo o Maniche dizer que não gosta de nada, que outra razão terá ele para estar ali, que não o dinheiro? E os jogadores portugueses são bons de mais para o campeonato russo, mas, com onze jogadores do campeonato português colocados por Jorge Mendes no Dínamo de Moscovo, a verdade é que a equipa progride de derrota em derrota e vegeta algures pelo 10.º lugar da classificação! Maniche custou 3,6 milhões de contos ao Dínamo de Moscovo (mais do que o Robinho custou ao Real Madrid), passou um mês de verão em Moscovo, nada tendo até agora acrescentado à equipa, segundo rezam as crónicas, e já se acha com o direito de dizer que é tudo horrível, o campeonato não é digno do seu valor e, embora tenha cinco anos de contrato, quer ir já embora e espera que, entre o clube e o seu empresário, alguém lhe resolva este equívoco de preferência, claro, sem que o seu sumptuoso vencimento seja beliscado. Pergunto: o que sentirão os jogadores e os adeptos do clube que acabou de contratar um jogador com este espírito profissional?

A venda de Maniche ao Dínamo foi talvez o melhor negócio que a Direcção de Pinto da Costa fez. Três anos antes, o FC Porto tinha-o ido buscar ao anonimato do Benfica B, onde ele vegetava de castigo, e, em dois anos, o clube fez dele bicampeão nacional, vencedor da Taça UEFA, campeão europeu e campeão do mundo, titular indiscutível da Selecção Nacional. Passados esses dois anos e tendo visto sair da equipa campeã europeia Deco, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, Maniche achou que também ele tinha o direito natural de sair, bastando que o quisesse. O seu contrato era por cinco anos mas aparentemente ele achava que lhe bastavam dois anos de trabalho para conquistar o direito de sair quando quisesse. É o mesmo princípio advogado pelo empresário de McCarthy e tantos outros empresários e jogadores: se eles «deram muito ao clube», isto é, se jogaram o que sabiam para justificar o ordenado de luxo que nunca lhes faltou, têm o direito de mudar de ares, se e quando lhes apetecer, independentemente do contrato que, em hora de maior humildade, assinaram. Pinto da Costa recusou a saída e Maniche não se coibiu de dizer que ficava contrariado e contrariado ficou mais um ano. E, quando essa contrariedade ostensiva do jogador que acha que «pode jogar em qualquer campeonato» ameaçou tornar-se ingerível, Pinto da Costa despachou o problema para o Dínamo de Moscovo, a troco de 16 milhões de euros, assim como recentemente Luís Filipe Vieira despachou o problema de arrogância do Miguel a troco de oito milhões, para o Valência. Esta bom de ver que nem o Dínamo nem o Valência fizeram bom negócio: jogadores que não demonstram nenhuma gratidão, nenhum amor ao clube que lhes paga e que os fez crescer, nenhum respeito pelos contratos que assinam, são jogadores que, mais tarde ou mais cedo, vão criar problemas. Ao Maniche bastou-lhe um mês, ao Miguel é só esperar para ver.

Infelizmente, este espírito tornou-se quase banal e, quando se trata de jogadores portugueses no estrangeiro, goza até da infinita compreensão da nossa imprensa. O melhor exemplo é o emblema nacional chamado Luís Figo, que começou a sua carreira internacional assinando dois contratos por dois clubes diferentes e que, depois, capitão de equipa do Barcelona, apareceu no mesmo dia, de manhã no Sport a beijar a camisola do Barça e à noite, na Marca, de camisola do Real ao peito. Mas ainda hoje, a nossa imprensa desportiva, continua a passar a mensagem de que foi o Barcelona e a Catalunha que se portaram mal para com Figo.

Está fácil de ver que a invasão portuguesa no futebol russo vai acabar mal e vai deixar as portas de lá definitivamente encerradas para qualquer jogador português. Sem nenhuma vantagem desportiva colhida dos imensos investimentos financeiros realizados em Portugal e com o espírito Maniche a ditar leis, durante muitos e muitos anos a simples ideia de voltar a contratar jogadores portugueses vai fazer arrepiar os dirigentes, os adeptos e a imprensa russa. Em benefício próprio, os nossos empresários deveriam deixar de pensar apenas nos lucros a curto prazo e ter mais cuidado com os jogadores que colocam lá fora.

Miguel Sousa Tavares, in A Bola (06/09/2005)

terça-feira, setembro 06, 2005

Antigamente é que era!

2 de Maio de 1981, jogava-se o derby lisboeta. O Sporting, a 10 pontos do rival já não aspirava ao título, mas o Benfica não podia perder, sob pena de ser apanhado na classificação pelo FC Porto.

Resultado final: Benfica 1 - Sporting 1.
Árbitro: Inácio de Almeida.

«O famoso jogo marcado pelo erro grosseiro do árbitro Inácio de Almeida. Ele podia enganar-se, mas o seu maior engano foi não ter admitido o equívoco num programa televisivo. Eu ia com a bola desde o meio-campo, entrei na área e o Pietra deu-me um toque por trás. O árbitro não assinalou penálti e virou as costas ao jogo. Entretanto, naquela 'fussanguice' de recolocar a bola em jogo, o Bento atrapalhou-se e deixou a bola fugir para o Jordão, que a tocou suavemente para dentro da baliza. O árbitro vira-se e ainda hoje não sei o que lhe disse o fiscal-de-linha. Anulou o golo e marcou falta do Jordão por pé em riste. Foi inacreditável.»
Manuel Fernandes, jogador do Sporting


«Foi uma grande bronca e eu e o Humberto Coelho tivemos muita culpa. Aproveito para pedir desculpa a Inácio de Almeida, que não tornou a apitar desde esse dia. Ele confiou na lógica, ou seja, que o Bento agarrava a bola e a colocava em jogo. Quando se gerou a confusão, eu e o Humberto apertámos com o árbitro e com o fiscal-de-linha, que foi 'cobardola'. Sentiu o peso do Terceiro Anel. Alegámos que o Jordão tinha pontapeado as mãos do Bento, que devia estar com azeite nas luvas. O Sporting foi prejudicado até porque esse jogo se revelou determinante, pois tornou-nos virtuais campeões. Para ajudar à festa, o Chalana falhou um penálti e o árbitro ordenou que o repetisse...»
João Alves, jogador do Benfica

FC Porto domina convocatória dos sub-19

Foram convocados 8 jogadores para o mini-torneio do Luxemburgo, onde irão defrontar a selecção da Rússia, Azerbaijão e Luxemburgo de 27 de Setembro a 2 de Outubro.

Os convocados portistas são Bruno Gama, Fábio Ervões, Hélder Barbosa, Igor Araújo, João Pedro Silva, João Pinhal, Nuno Coelho e Zéquinha.

Co Adriaanse tem estado atento ao evoluir dos mais jovens, espero que nas próximas épocas muitos destes jogadores sejam integrados no plantel principal. Qualidade não lhes falta.

PS: O «Esperança Portista» é um blog que dedica muita atenção aos novos valores do FC Porto, uma excelente fonte de informação.

domingo, setembro 04, 2005

Who's the boss?

Khadafi«Para espanto meu, vi o presidente do Sporting fazer algumas afirmações, há dias, sobre a arbitragem. Dias da Cunha tem, neste momento, e porque começa a ser especialista de arbitragem, autorização do Benfica para chegar junto de Luís Guilherme e nomear o árbitro que quiser.»
LFV aka Khadafi do Pneus

Porque será?

«Tudo o que estamos a fazer é para o clube. Porque é que as pessoas não querem ser sócias do Benfica? Tenho sacrificado toda a minha vida familiar e empresarial. Há alturas para se dizer basta. E quando disser basta, será definitivamente.»
idem

Álbum de Família


UEFA Coaches
Treinadores das principais equipas europeias
7º Fórum Treinadores UEFA, Nyon, 2005

Notas: Mourinho ao pé de Adriaanse, Le Guen ainda no desemprego e Sir Alex Fergusson não pode beber mais...

sexta-feira, setembro 02, 2005

Leandro no Cruzeiro por empréstimo

LeandroJá se adivinhava. Leandro foi emprestado ao Cruzeiro de Belo Horizonte por um período de dois anos, tendo o FC Porto opção de fazê-lo regressar após o primeiro ano de empréstimo.

O clube brasileiro adquire também 25% do passe do jogador e fica com possibilidade de adquirir outros 25% durante o tempo do empréstimo.

Este desfecho era mais do que previsível, dada a vontade do jogador em jogar regularmente e o reforço do lado esquerdo da defesa com o eslovaco Marek Cech.


Adriaanse em entrevista

Co Adriaanse, ao jornal O Jogo, abordou diversos temas, desde a nova contratação Marek Cech ao potencial de Quaresma e o primeiro encontro com José Mourinho. Leitura obrigatória!


Lista de jogadores para a UEFA

O site oficial do FC Porto divulgou os jogadores que irão disputar a liga dos campeões. A lista divide-se em duas partes, uma para os jogadores da equipa A e outra para jogadores de formação e jogadores da equipa B.


Folga até Segunda-Feira

Dada a paragem do campeonato e a ausência de muitos jogadores, o plantel e equipa técnica irão gozar 2 dias de folga, regressando ao trabalho na Segunda-Feira, para preparar a recepção ao Rio Ave, no Estádio do Dragão.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Arranjinhos

Arranjinhos SLBPara aqueles que duvidavam da influência de Veiga no Estoril, eis mais um dado: Veiga negociou a compra de Nelson ao Boavista e logo ofereceu Rui Duarte, jogador do Estoril, para colmatar a saída do lateral-direito do Bessa.

Assim, Rui Duarte, que curiosamente foi expulso ainda na 1ª parte no jogo contra o Benfica da última época, vai jogar no Boavista por empréstimo (será o prémio?) e mais uma vez quem se "lixa" é o Estoril, clube cujo dono é director do Benfica (José Veiga) e a administração da SAD é composta por benfiquistas. Estaremos perante outro Alverca?

O jogo Estoril-Benfica da última época, disputado no Algarve, não passou de uma farsa e de uma encenação. Foi o ponto alto do campeonato mais sujo dos últimos anos. Por onde anda agora a PJ?

Adriaanse na elite da UEFA

Co AdriaanseCo Adriaanse é o único treinador de equipas portuguesas que participa no 7º Fórum Treinadores da UEFA, a decorrer esta Sexta-Feira em Nyon. Uma vez por ano, a entidade que organiza o futebol europeu reúne os treinadores dos melhores clubes para debater ideias sobre o futuro do futebol, táticas, relação clubes - selecções, etc.

Este ano, entre outros, irão marcar presença Co Adriaanse (FC Porto), José Mourinho (Chelsea), Fabio Capello (Juventus), Sir Alex Ferguson (Manchester), Arsène Wenger (Arsenal), Felix Magath (Bayern Munique) e Roberto Mancini (Inter Milão).

«Actualmente, a Liga dos Campeões representa o que de melhor existe nas competições de clubes e os treinadores incluem-se nesse contexto. Por essa razão, esta é uma oportunidade para passar algum tempo com os melhores técnicos da Europa, de forma a discutir as tendências do futebol e ouvir os seus pontos de vista e preocupações sobre as grandes questões que afectam o futebol de clubes ao mais alto nível»

Andy Roxburgh, director técnico da UEFA

Jogo-treino e o novo reforço

Os jogadores que não foram chamados às selecções ou que não estão lesionados, realizaram ontem, à porta fechada, um jogo-treino frente ao Paços de Ferreira , disputado no campo de treinos do Olival.

O resultado final, seguramente o menos importante, foi de 2-1 favorável aos portistas. Marcaram Diego e Jorginho pelos dragões e João Duarte pelos pacenses.

Sob o olhar atento de Adriaanse, os jogadores menos utilizados foram postos à prova, entre eles Jorge Costa, Bruno Alves, Pepe, Sokota e ainda três elementos da equipa B: Bruno Gama, Jorge Lopes e Barbosa.

Marek Cech

O novo reforço do FC Porto para o lado esquerdo da defesa deu uma entrevista ao jornal O Jogo e parece que já fala «à Porto». Quero vê-lo em acção, mas para já, promete!

Já sei dizer três palavras em português - ganhar e ser campeão -, as duas coisas que sei que são aquilo que ele [o Presidente] quer dos jogadores.

Marek Cech, n'O Jogo